Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9857
Tipo do documento: Tese
Título: A importância da utilização do escore do osso trabecular (TBS) e do fracture assessment tool (FRAX) na prevenção de fraturas da população masculina em processo de envelhecimento
Autor: Borba, Alexandre Coutinho 
Primeiro orientador: Terra, Newton Luiz
Resumo: Introdução: O envelhecimento populacional é uma realidade inexorável. Portanto o número de estudos relacionados às patologias comuns em idosos, como a osteoporose, tende a crescer. A osteoporose é uma doença caracterizada pelo aumento da fragilidade óssea, elevando o risco de fratura. Embora seja uma patologia que predomine em mulheres, os estudos que avaliam a população masculina têm despertado interesse na comunidade científica. Entretanto, ainda não há consenso sobre a melhor forma estimar o risco de fratura. A densitometria óssea (DXA), o FRAX ( Fracture Risk Assessement Tool) a avalição do escore TBS (Trabecular Bone Score) são alternativas disponíveis para o diagnóstico e prognóstico. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo geral avaliar clinicamente pacientes masculinos com mais de 50 anos, associando dados que apontem a existência de osteoporose, o resultado do escore TBS e FRAX, como proposta de diagnóstico preventivo às fraturas por fragilidade. Os objetivos secundários foram: determinar a importância de acrescentarmos o Escore TBS e do FRAX em pacientes que serão avaliados por DXA; determinar a prevalência de pacientes com fratura, mesmo tendo o diagnóstico densitométrico de osteopenia e/ou osteoporose. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo e observacional, do tipo coorte transversal, com coleta retrospectiva dos dados. A amostra deste estudo foi composta por indivíduos do sexo masculino, com idade a partir de 50 anos e que compareceram à Clínica de imagem Clinoson para realizar o exame de densitometria óssea (DXA) entre os anos de 2016 a 2019. Considerando um nível de significância de 5%, acurácia do Escore TBS e FRAX modificado estimada em no mínimo de 70%, com margem de erro de 5%, obteve-se um total mínimo necessário de 323 pacientes. As variáveis quantitativas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. A análise da associação entre as variáveis categóricas, foi avaliada pelo teste qui-quadrado de Pearson em conjunto com a análise dos resíduos ajustados. Resultados: A media de idade foi de 70 anos, com aproximadamente 6,9% de casos com fratura. O IMC médio da população foi de 27kg/m2. . Encontramos uma prevalência de osteoporose em torno de 10 %, sendo a incidência de Osteopenia de 43%. A análise pelo escore TBS apresentou 13% dos pacientes com resistência óssea degradada e 17,5% com a resistência óssea parcialmente degradada, sendo que houve associação entre as alterações da densitometria e do escore TBS. Pacientes mais velhos e com IMC mais baixo apresentaram maior prevalência de osteoporose. A análise do Frax sobre a população estudada estimou um risco médio de 2,6% para fraturas em 10 anos em relação as fraturas maiores (FM) e de 0,7% para fratura do colo. Assim sendo, percebemos que homens com escore de risco para FM maior ou igual a 3,4% apresentam uma probabilidade de fratura 4,5 vezes maior do que aqueles com escore abaixo de 3,4%. Em relação ao tratamento, observamos que, pacientes que nao utilizam nenhum tipo de fármaco ou suplementação de calico e vitamina D, tiveram, aproximadamente, 9 vezes mais risco de fraturas. Conclusão: A associação do escore TBS com a densidade óssea é útil para estimar de forma mais adequada o risco de fratura. Por sua vez, o FRAX é recomendado como fator prognóstico. Inclusive, nosso estudo parece ter encontrado um ponte de corte útil durante o uso dessa ferramenta. Por fim, outras pesquisas devem ser realizadas sobre esse assunto, no intuito de otimizar o diagnóstico de osteoporose e a prevenção de fraturas.
Abstract: Introduction: Population aging is an inexorable reality. Therefore, the number of studies related to common pathologies in the elderly, such as osteoporosis, tends to increase. Osteoporosis is a disease characterized by increased bone fragility, increasing the risk of fracture. Although it is a pathology that predominates in women, studies that evaluate the male population have aroused interest in the scientific community. However, there is still no consensus on the best way to estimate the risk of fracture. Bone densitometry (DXA), FRAX and TBS ( Trabecular Bone Score) assessment are available alternatives for diagnosis and prognosis. Objective: The present study had the general objective of clinically evaluating male patients over 50 years of age, correlating data that point to the existence of osteoporosis, the result of the TBS and FRAX score, as a proposal for preventive diagnosis of fragility fractures. The secondary objectives were: to determine the importance of adding the TBS and FRAX scores to patients who will be assessed by DXA; to determine the prevalence of patients with fractures, even with a densitometric diagnosis of osteopenia and / or osteoporosis. Methods: A descriptive and observational, cross-sectional cohort study was conducted, with retrospective data collection. The sample of this study was composed of male individuals, aged 50 years and over who attended the Clinoson Imaging Clinic to perform the DXA between the years 2016 to 2019. Considering a level of significance of 5%, accuracy of the TBS score and modified FRAX estimated at a minimum of 70%, with a margin of error of 5%, a minimum necessary total of 323 patients was obtained. Quantitative variables were described as mean and standard deviation or median and interquartile range. Categorical variables were described by absolute and relative frequencies. The analysis of the association between categorical variables was assessed by Pearson's chi-square test in conjunction with the analysis of adjusted residuals. Results: The average age was 70 years old, with approximately 7.5% of cases with fractures. The average BMI of the population was 27 kg / m2. We found an incidence of osteoporosis of around 10%, with an incidence of osteopenia of 43%. Analysis by the TBS score showed 13% of patients with degraded bone resistance and 17.5% with partially degraded bone resistance. There was an association between changes in densitometry and TBS score. Older patients with lower BMI had a higher incidence of osteoporosis. Frax's analysis of the studied population estimated an average risk of 2.6% for fractures in 10 years in relation to major fractures (FM) and 0.7% for neck fractures. Therefore, we noticed that men with an FM risk score greater than or equal to 3.4% had a fracture probability 4.5 times greater than those with a score below 3.4%. Regarding treatment, we observed that patients who do not use it have a 9 times higher risk of fractures. Conclusion: Most of our data were in accordance with the poor literature on the subject. The association of the TBS score with bone density is useful to better estimate the risk of fracture. In turn, FRAX is recommended as a prognostic factor. In fact, our study seems to have found a cutting bridge useful when using this tool. Finally, further research must be carried out on this subject in order to optimize the diagnosis of osteoporosis and the prevention of fractures.
Palavras-chave: Densidade Óssea
Osteoporose
Fraturas
Idoso
Escore Trabecular Ósseo
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Escola de Medicina
Programa: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Restrição de acesso: Trabalho não apresenta restrição para publicação
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9857
Data de defesa: 19-Jul-2021
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
BORBA_ALEXANDRE_COUTINHO_TES.pdfALEXANDRE_COUTINHO_BORBA_TES6,08 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.