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Tipo do documento: Tese
Título: Efeito do uso de enxerto de dentina associada a células-tronco mesenquimais na formação óssea pós-exodontia : estudo in vivo
Autor: Barreiro, Bernardo Ottoni Braga 
Primeiro orientador: Cherubini, Karen
Resumo: A reabilitação dentária segura, duradoura e estética pós-exodontia é um desafio para a Odontologia. A implantodontia foi um grande avanço nesse campo, porém manter ou recriar o volume ósseo adequado e a arquitetura alveolar que suportará implante e tecidos moles segue sendo um desafio. Os enxertos ósseos, autógeno, alógeno, xenógeno ou sintético, possuem limitações como morbidade adicional, custo elevado, risco de transmissão de doenças ou barreiras éticas/religiosas. A dentina autógena proveniente de dentes condenados ou extraídos por outras indicações possui atributos físicos, químicos e biológicos de um excelente enxerto ósseo; porém é, rotineiramente, descartada após a exodontia. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do uso de matriz de dentina associada a células-tronco mesenquimais (MSC) no reparo alveolar pós-exodontia. Sessenta ratos Wistar tiveram seus primeiros e segundos molares superiores direitos extraídos, subsequente confecção de um defeito ósseo, e foram alocados em seis grupos, de acordo com o tratamento de enxerto dispensado: (1) Gelita-Spon®, (2) Bio-Oss®, (3) Dentina, (4) MSC, (5) Dentina/MSC, (6) Controle. Aos 35 dias de pós-operatório, os animais foram eutanasiados, e as maxilas dissecadas para posterior análise histomorfométrica em hematoxilina e eosina (H&E), imunoistoquímica (colágeno tipo I, osteopontina, VEGF e osteocalcina), bem como por microtomografia computadorizada (micro-CT) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). O soro dos animais foi submetido à análise de concentrações de cálcio e fósforo. O grupo Bio-Oss exibiu significativamente menos osso que os grupos Gelita-Spon and Dentina/MSC; não sendo verificadas outras diferenças significativas na análise em H&E. O grupo Bio-Oss teve expressão de colágeno tipo I significativamente maior que os grupos Dentina e Dentina/MSC, bem como maior expressão de osteocalcina que o grupo Dentina/MSC. Embora sem significância estatística, foi observada tendência a maior expressão de osteopontina nos grupos MSC, Dentina e Dentina/MSC e de maior VEGF no grupo MSC. À micro-CT, os grupos Bio-Oss e Dentina/MSC exibiram maior volume ósseo que o Controle. Os níveis séricos de cálcio e fósforo não diferiram significativamente entre os grupos. A MEV evidenciou partículas de dentina e Bio-Oss nos respectivos grupos, bem como importante celularidade no grupo MSC. Conclusão: A dentina autógena não desmineralizada constitui alternativa de enxerto ósseo alveolar, que pode ter seu desempenho melhorado pela combinação com MSC.
Abstract: In terms of safety, durability and esthetics, dental rehabilitation after tooth extraction is a challenge in Dentistry. Implants represent a great advance in this field, nevertheless, to maintain or retrieve adequate bone volume and alveolar structure to support the implant and soft tissues is still a challenge. Bone grafts, autogenous, allogeneic, xenogeneic, or alloplastic materials have limitations such as additional morbidity, high financial cost, risk of disease transmission and ethical/religious barriers. Autogenous dentin from extracted teeth has physical, chemical, and biological properties of an excelent bone graft; however, it is routinely discarded. The present work aimed to evaluate the effect of dentin matrix alone or combined with mesenchymal stem cells (MSC) on post-extraction alveolar bone repair. Sixty Wistar rats were subjected to extraction of first and second right upper molars with subsequent osteotomy and allocated into groups according to the graft inserted: (1) Gelita-Spon®; (2) Bio-Oss®; (3) Dentin; (4) MSC; (5) Dentin/MSC; (6) Control. At 35 days of postoperative period, the animals were euthanized, and maxillae dissected to be analyzed by means of hematoxylin and eosin (H&E) staining, immunohistochemical (IHC) analysis (collagen type I, osteopontin, VEGF and osteocalcin), micro-computed tomography (micro-CT) and scanning electron microscopy (SEM). Serum levels of calcium and phosphorus were quantified. The Bio-Oss group showed significantly less bone than Gelita-Spon and Dentin/MSC; no other significant differences were seen in H&E analysis. The Bio-Oss group showed significantly higher expression of collagen type I compared to the Dentin and Dentin/MSC groups and also higher osteocalcin expression than the Dentin/MSC group. Although not statistically significant, there was a tendency of higher expression of osteopontin in the MSC, Dentin and Dentin/MSC groups and higher VEGF in the MSC group. On micro-CT analysis, the Bio-Oss and the Dentin/MSC groups exhibited greater bone volume than the Control. Serum calcium and phosphorus levels did not significantly differ between the groups. SEM analysis depicted particles of Bio-Oss and dentin in the respective groups, as well as significant cellularity in the MSC group. Conclusion: Autogenous non-demineralized dentin is an alternative for alveolar bone grafting, which can be improved by combination with MSC.
Palavras-chave: Odontologia
Cirurgia Oral
Reparo Ósseo
Enxerto
Dentistry
Oral Surgery
Bone Repair
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Escola de Ciências Saúde e da Vida
Programa: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Restrição de acesso: Trabalho será publicado como artigo ou livro
Prazo para liberar texto completo: 60 meses
Data para liberar texto completo: 14/09/2027
URI: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10459
Data de defesa: 30-Mar-2022
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Odontologia

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