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Tipo do documento: Dissertação
Título: Cuidados em saúde na população não-binária: um estudo exploratório com identidades que transcendem a binaridade de gênero
Autor: Alminhana, Vanessa Oliveira 
Primeiro orientador: Costa, Angelo Brandelli
Primeiro coorientador: Detoni , Priscila Pavan
Resumo: Para abordar o tema do acesso à saúde por pessoas trans e não-binárias, inicialmente são desenvolvidos os conceitos de sexo, gênero, binaridade e não binaridade. A proposta do estudo se justifica pela frequente exclusão de pessoas não-binárias em pesquisas relacionadas a saúde, o que gera desconhecimento e despreparo profissional no atendimento dessas demandas. Em consequência disso, pessoas não binárias tendem a buscar tratamentos em saúde através de automedicação ou cuidados por pares, o que vulnerabiliza ainda mais essa população. Esse estudo teve como objetivo explorar as demandas e barreiras enfrentadas no acesso à saúde por pessoas que se identificam como não binárias em relação ao gênero, bem como conhecer suas experiências de vida. Com isso, são abordados e desenvolvidos os conceitos de sexo, gênero, binaridade e não binaridade, para então adentrar o tema do acesso à saúde e dos enfrentamentos decorrentes, tendo a Teoria Queer como base de entendimento. Essa pesquisa trata-se de um estudo exploratório, realizado através de entrevistas semiestruturadas, com cinco participantes autodeclaradas com gênero não-binário, convidadas a partir de uma amostra de conveniência e da técnica de snow ball, onde uma pessoa pode ir indicando outra consecutivamente. Os dados foram analisados a partir do método da Análise Temática. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul sob o registro 09740419.0.0000.5336. A partir dos padrões encontrados foram levantadas 3 categorias: 1. Acesso binário, 2. Despreparo profissional e 3. Micropolíticas de enfrentamento. O desconhecimento sobre a não binaridade, motivado por uma estrutura social binária que culmina num despreparo profissional, foram fatores apontados em unanimidade pelas entrevistadas. As micropolíticas de enfrentamento envolveram desde evitação da revitimização em contextos de saúde, automedicação e/ou cuidado por pares, até alto nível de conhecimento de suas demandas e direitos. Por fim, dentro da terceira categoria, foi levantada uma subcategoria intitulada Boas práticas de atendimento, onde foram elencados comitês, associações e normas de atendimento afirmativo e qualificado para saúde da população trans, não-binária e em não conformidade de gênero.
Abstract: To address the issue of access to health by trans and non-binary people, the concepts of sex, gender, binary and non-binarity are initially developed. The study proposal is justified by the frequent exclusion of non-binary people in health-related research, which generates ignorance and professional unpreparedness in meeting these demands. As a result, non-binary people tend to seek health treatments through self-medication or peer care, which makes this population even more vulnerable. This study aimed to explore the demands and barriers faced in accessing health care by people who identify themselves as non-binary in relation to gender, as well as knowing their life experiences. With this, the concepts of sex, gender, binarity and non-binarity are approached and developed, to then enter the theme of access to health and the resulting confrontations, using the Queer Theory as the basis of understanding. This research is an exploratory study, carried out through semi-structured interviews, with five self-declared participants with a non-binary gender, invited based on a convenience sample and the snow ball technique, where one person can go indicating another consecutively. The data were analyzed using the Thematic Analysis method. This research was approved by the Ethics Committee of the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul under registration 09740419.0.0000.5336. From the found patterns, 3 categories were raised: 1. Binary access, 2. Professional unpreparedness and 3. Coping micropolitics. The lack of knowledge about nonbinarity, motivated by a binary social structure that culminates in professional unpreparedness, were factors unanimously pointed out by the interviewees. Coping micropolitics ranged from avoiding victimization in contexts of health, self-medication and / or peer care, to a high level of knowledge of their demands and rights. Finally, within the third category, a subcategory entitled Good Healthcare practices was raised, where committees, associations and standards of affirmative and qualified care for the health of the trans, non-binary and non-conforming gender population were listed.
Palavras-chave: Não binaridade
Gênero e acesso à saúde
Non-binary
Gender and access to health
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Escola de Ciências da Saúde e da Vida
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Restrição de acesso: Trabalho será publicado como artigo ou livro
Prazo para liberar texto completo: 60 meses
Data para liberar texto completo: 07/08/2025
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9218
Data de defesa: 26-Mar-2020
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Psicologia

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