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Tipo do documento: Tese
Título: Relação entre proporção de osso cortical e análise de textura trabecular em tomografias computadorizadas com estabilidade e perda óssea de implantes curtos
Autor: Schneider, Danilo Renato 
Primeiro orientador: Shinkai, Rosemary Sadami Arai
Resumo: Os implantes dentais têm sido amplamente utilizados na reabilitação oral. Implantes curtos são uma alternativa válida em casos em que a quantidade óssea impede o uso de implantes mais longos, que exigiriam reconstrução óssea, tornando o tratamento mais invasivo, aumentando o risco de complicações biológicas, custo e duração do tratamento. Além da quantidade óssea, a qualidade do potencial sítio receptor é um importante fator a ser considerado. O presente estudo de coorte clínico-radiográfico prospectivo teve como objetivo avaliar, no manuscrito 1, a estabilidade de implantes curtos e a proporção de osso cortical, e no manuscrito 2, as características de textura do osso trabecular como fatores preditivos de perda óssea marginal em implantes curtos unitários em região posterior de maxila e mandíbula. Metodologia: Foram instalados 46 implantes Standard Plus Regular Neck SLActive® (Straumann Dental Implant System®, Waldenburg, Switzerland) de 6-mm de comprimento e 4.1-mm de diâmetro em 20 pacientes, que foram avaliados clínico-radiograficamente imediatamente após a instalação do implante, e 12, 24, 36, 48 meses após a prótese. Neste estudo foram avaliadas as tomografias computadorizadas pré-operatórias para a análise da qualidade óssea. No manuscrito 1, foram analisados a proporção de osso cortical, estabilidade primária e secundária como preditores de perda óssea marginal. No manuscrito 2, foram analisadas as características do osso trabecular através do método de análise de textura GLCM (Gray Level Co-Ocurrence Matrix) como preditores de perda óssea. Modelos estatísticos multinível testaram o efeito dos fatores preditivos e do tempo na perda óssea marginal para os dois manuscritos, analisando três períodos de tempo: baseline - 12 meses (P1), 12 - 48 meses (P2) e baseline - 48 meses (P3). Resultados: No manuscrito 1, a proporção de osso cortical no plano coronal (PROPc) mostrou uma associação significativa com a perda óssea (MBL) (P<0.023). Um aumento de 0.1 em PROPc estimou uma perda óssea menor em -0.11 mm para MBL (IC 95%: -0.21, -0.02) O tempo foi significativamente associado com MBL (P<0.001). Uma perda óssea média foi estimada em 0.09 mm / ano (IC 95%: 0.05, 0.14). Para o modelo de estabilidade do implante, apenas o tempo teve um efeito significativo na MBL, estimando uma perda óssea média de 0.10 mm para um aumento de 12 meses (P<0.001; IC 95%: 0.05, 0.15). No manuscrito 2, os atributos de textura do osso trabecular mostraram associação significativa com a MBL, dependendo do período de análise. ASM apresentou associação significativa com a MBL para P2 (P=0.0479) e P3 (P=0.0497), mas não para o primeiro ano de carga. Correlation (P=0.0152) e IDM (P=0.0115) mostraram associação para P1. Entropy apresentou associação com a MBL para todos os períodos de tempo analisados: P1 (P=0.0305), P2 (P=0.0192) and P3 (P=0.0099). O modelo de regressão univariado mostrou que, para um aumento de 0.1 no ASM, uma menor perda óssea de 16.67 mm seria estimada para P2 (IC 95%: -33.36, 0.01) e 14.74 mm para P3 (IC 95%: 7.58, -29.62). Para um aumento de 0.1 em Correlation, uma maior perda óssea de 0.9 mm foi estimada para P1 (IC 95%: 0.17, 1.61). Para um aumento de 0.1 em Entropy, maior perda óssea de 0.2 mm foi estimada para P1 (IC 95%: 0.02; 0.45), 0.3 mm para P2 (IC 95%: 0.04, 0.51). e 0.3 mm para P3 (IC 95%: 0.06, 0.47). Para um aumento de 0.1 no IDM, menor perda óssea de 4.79 mm foi estimada para P1 (95% CI: -8.50, -1.07) O tempo teve um efeito significativo na MBL, dependendo do período analisado. Conclusões: As características macro e microestruturais do tecido ósseo impactam na estabilidade dos níveis ósseos de implantes curtos unitários em região posterior ao longo do tempo. A proporção de osso cortical e o tempo foram preditores de perda óssea marginal peri-implantar nesta amostra. Um aumento na proporção de osso cortical parece ser um fator de proteção para a perda óssea. A estabilidade primária e secundária não afetaram a perda óssea marginal de implantes. Parâmetros de análise de textura do osso trabecular foram preditores de perda óssea marginal de implantes curtos em região posterior de maxila e mandíbula.
Abstract: Dental implants have been broadly used in oral rehabilitation. Short implants are a valid alternative in cases where bone quantity prevents the use of longer implants, which would require bone reconstruction, making the treatment more invasive, increasing the risk of biological complications, cost and duration of treatment. In addition to the bone quantity, the quality of the potential receptor site is an important factor to be considered. The present prospective clinical-radiographic cohort study aimed to evaluate, in manuscript 1, the stability of short implants and the proportion of cortical bone, and in manuscript 2, the texture characteristics of trabecular bone as predictive factors of marginal bone loss in single-stand short implants in the posterior region of maxilla and mandible. Methods: A total of 46 Standard Plus Regular Neck SLActive® (Straumann Dental Implant System®, Waldenburg, Switzerland) implants 6-mm long and 4.1-mm in diameter were installed in 20 patients, who were clinically and radiographically evaluated immediately after implant installation, and 12, 24, 36, 48 months after the prosthesis. In this study, preoperative computed tomography scans were evaluated for bone quality analysis. In manuscript 1, the proportion of cortical bone, primary and secondary stability were analyzed as predictors of marginal bone loss. In manuscript 2, the characteristics of trabecular bone were analyzed through the Gray Level Co-Occurrence Matrix (GLCM) analysis method as predictors of bone loss. The results of this study were based on the three periods of time: baseline - 12 months (P1), 12 - 48 months (P2) and baseline - 48 months (P3) . Results: In manuscript 1, the proportion of cortical bone in the coronal plane (PROPc) showed a significant association with bone loss (MBL) (P <0.023). An increase of 0.1 in PROPc estimated a lower bone loss at -0.11 mm for MBL (95% CI: -0.21, -0.02). Time was significantly associated with MBL (P <0.001). A mean bone loss was estimated at 0.09 mm / year (95% CI: 0.05, 0.14). For the implant stability model, only time had a significant effect on MBL, estimating an average bone loss of 0.10 mm for a 12-month increase (P <0.001, 95% CI: 0.05, 0.15). In manuscript 2, the trabecular bone texture features showed a significant association with MBL, depending on the period of analysis. ASM showed a significant association with MBL for P2 (P = 0.0479) and P3 (P = 0.0497), but not for the first year of loading. Correlation (P = 0.0152) and IDM (P = 0.0115) showed association for P1. Entropy presented association with MBL for all time periods analyzed: P1 (P = 0.0305), P2 (P = 0.0192) and P3 (P = 0.0099). The univariate regression model showed that, for an increase of 0.1 in ASM, a lower bone loss of 16.67 mm would be estimated for P2 (95% CI: -33.36, 0.01) and 14.74 mm for P3 (95% CI: 7.58, 29.62). For an increase of 0.1 in Correlation, a higher bone loss of 0.9 mm was estimated for P1 (95% CI: 0.17, 1.61). For an increase of 0.1 in Entropy, a higher bone loss of 0.2 mm was estimated for P1 (95% CI: 0.02, 0.45), 0.3 mm for P2 (95% CI: 0.04, 0.51). and 0.3 mm for P3 (95% CI: 0.06, 0.47). For an increase of 0.1 in the IDM, a lower bone loss of 4.79 mm was estimated for P1 (95% CI: -8.50, -1.07). Time had a significant effect on MBL, depending on the period analyzed. Conclusions: The macro and microstructural characteristics of the bone tissue impact on the stability of bone levels of single-stand short implants in the posterior region over time. The proportion of cortical bone and time were predictors of peri-implant marginal bone loss in this sample. An increase in the proportion of cortical bone appears to be a protective factor for bone loss. Primary and secondary stability did not affect marginal bone loss around implants. Trabecular bone texture features were predictors of marginal bone loss of short implants in the posterior region of the maxilla and mandible.
Palavras-chave: Implantes Curtos
Perda Óssea Marginal
Qualidade Óssea
Proporção de Osso Cortical
Análise de Textura
Texture Analysis
Short Implants
Marginal Bone Loss
Bone Quality
Proportion of Cortical Bone
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Escola de Ciências da Saúde
Programa: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Restrição de acesso: Trabalho será publicado como artigo ou livro
Prazo para liberar texto completo: 60 meses
Data para liberar texto completo: 30/04/2024
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8544
Data de defesa: 28-Nov-2018
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Odontologia

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