Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7617
Tipo do documento: Tese
Título: Imagens e memórias : a representação do 11 de setembro no cinema norte-americano
Autor: Régio, Marília Schramm 
Primeiro orientador: Gutfreind, Cristiane Freitas
Resumo: A análise das imagens em movimento possibilita interpretar as relações políticas e as representações sociais, visto que nelas estão expressas variadas perspectivas culturais e, portanto, variadas memórias. Esta tese aborda a representação dos atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York, em longas-metragens norte-americanos produzidos entre 2002 e 2012. Se existem diversos documentários sobre o 11 de setembro, não podemos dizer o mesmo dos longas-metragens de ficção. Há uma escassa produção sobre o assunto, limitada a conexões com o tema e seus desdobramentos. Diante desse cenário, surgiram duas perguntas. Quais são os filmes sobre os atentados do 11 de setembro? O que define filmes sobre os atentados? Como o cinema contempla a memória dos atentados em filmes de longa-metragem norteamericanos? Nossos objetivos específicos são mapear as imagens produzidas pelos filmes selecionados e observar as estratégicas estéticas que contribuem para a produção de uma “cultura da memória” (HUYSSEN, 2000) em relação aos atentados. Em outras palavras, desejamos entender de que modo são representadas as memórias sobre os atentados na cinematografia norteamericana. Para tanto, selecionamos cinco filmes que constituem o corpus desta pesquisa: As Torres Gêmeas (Olivier Stone, 2006), Voo United 93 (Paul Greengrass, 2006), A Última Noite (Spike Lee, 2002), O Relutante Fundamentalista (Mira Nair, 2012) e A Hora Mais Escura (Kathryn Bigelow, 2012). Como metodologia, utilizamos a técnica de análise fílmica, apoiando-nos em Jacques Aumont, René Gardies, Michel Marie e Laurent Jullier. A partir das análises propostas, nosso pressuposto é de que observaremos nos filmes o conceito de “lugar de memória”, estipulado por Pierre Nora (1993), e de que perceberemos paralelos com a “cultura da memória”, noção abordada por Andreas Huyssen (2000). Constatamos que a cinematografia norte-americana impôs a ausência das imagens dos atentados de 11 de setembro, e as narrativas analisadas caminham juntas no sentido da reconstrução de uma memória ainda fragilidade.
Abstract: The analysis of moving images enables us to interpret political relations and social representations, since, in them, different cultural perspectives are expressed and, therefore, different memories. The present thesis approaches the representation of the September 11, 2001 attacks, in New York, in North- American feature-length films produced between 2002 and 2012. If there are several documentaries about September 11, we cannot say the same regarding fictional feature-length films. There is a scarce production regarding the subject, limited to connections with the theme and its developments. Facing this scenery, two questions arise. What defines films about the attacks? How does cinema contemplates the memory of the attacks in North-American featurelength films? Our specific objectives are to map the images produced by the selected films and to observe the aesthetic strategies that contribute to produce a “culture of memory” (HUYSSEN, 2000) related to the attacks. In other words, we selected five films that constitute the corpus of this research: World Trade Center (Oliver Stone, 2006), United 93 (Paul Greengrass, 2006), 25th hours (Spike Lee, 2002), The Reluctant Fundamentalist (Mira Nair, 2012), and Zero Dark Thirty (Kathryn Bigelow, 2012). The methodology used was the filmic analysis technique, supported by the works of Jacques Aumont, René Gardies, Michel Marie, and Laurent Jullier. From the proposed analysis, our assumption is that we will observe in these films the concept of “place of memory”, stipulated by Pierre Nora (1993), and that we will perceive parallels with the “culture of memory”, a notion proposed by Andreas Huyssen (2000). We found that the North-American cinematography imposed the absence of the images of the September 11 attacks, and the analyzed narratives walk side by side in the sense of rebuilding a still fragile memory.
El análisis de las imágenes en movimiento permite interpretar las relaciones políticas y las representaciones sociales, ya que en ellas se expresan variadas perspectivas culturales y, por lo tanto, diferentes memorias. Esta tesis aborda la representación de los ataques del 11 de septiembre de 2001, en Nueva York, en películas norteamericanas producidas entre 2002 y 2012. Si hay varios documentales sobre el 11 de septiembre, no podemos decir lo mismo de los largometrajes de ficción. Hay una producción escasa sobre el asunto, limitada a las conexiones con el tema y sus ramificaciones. Frente a este escenario, surgieron dos preguntas. ¿Qué define a las películas sobre los ataques? ¿Cómo el cine contempla la memoria de los ataques en películas de largometraje norteamericanas? Nuestros objetivos específicos son identificar las imágenes producidas por las películas seleccionadas y observar las estrategias estéticas que contribuyen a la producción de una "cultura de la memoria" (HUYSSEN, 2000) en relación a los ataques. En otras palabras, queremos comprender cómo se representan las memorias sobre los ataques en la cinematografía norteamericana. Para ello, hemos seleccionado cinco películas que constituyen el corpus de esta investigación: As Torres Gêmeas (World Trade Center, Olivier Stone, 2006), Voo United 93 (United 93, Paul Greengrass, 2006), A Última Noite (25th hours, Spike Lee, 2002), O Fundamentalista Relutante (The reluctant fundamentalista, Mira Nair, 2012) e A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty, Kathryn Bigelow, 2012). Como metodología, utilizamos la técnica de análisis fílmica, apoyándonos en Jacques Aumont, René Gardies, Michel Marie y Laurent Jullier. A partir de los análisis propuestos, nuestra hipótesis es que observaremos en las películas el concepto de "lugar de memoria", estipulado por Pierre Nora (1993), y que encontraremos paralelos con la "cultura de la memoria", concepto abordado por Andreas Huyssen (2000). Hemos constatado que la cinematografía norteamericana impuso la ausencia de las imágenes de los ataques del 11 de septiembre, las narrativas analizadas van juntas en el sentido de la reconstrucción de una memoria aún frágil.
Palavras-chave: Cinema
Representação
Memória
Atentado
Área(s) do CNPq: CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
Programa: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7617
Data de defesa: 27-Jun-2017
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TES_MARILIA_SCHRAMM_REGIO_COMPLETO.pdfTexto Completo4,32 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.