Compartilhe o registro |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5380
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Efeito terapêutico da N-acetilcisteína e frutose-1,6- bisfosfato no tratamento da sepse experimental |
Autor: | Mello, Ricardo Obalski de |
Primeiro orientador: | Oliveira, Jarbas Rodrigues de |
Resumo: | A sepse é uma síndrome complexa ocasionada pela resposta inflamatória sistêmica descontrolada do indivíduo, que representa um grave problema epidemiológico em todo mundo. Sendo que, as citocinas inflamatórias representam o papel central na patogênese do choque séptico. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito de duas drogas, N-acetilcisteína (NAC), um tiol-composto precursor da glutationa e a Frutose-1,6-bisfosfato (FBP), um metabólito glicolítico de alta energia, no tratamento da sepse experimental, através da avaliação do efeito imunomodulador (in vitro) e efeito terapêutico (in vivo), com o intuito de se obter drogas alternativas para o tratamento do choque séptico. O modelo experimental escolhido para o estudo in vitro, foi à cultura de células mononucleares do sangue periférico isoladas de humanos saudáveis através de gradiente de centrifugação, Os linfócitos T foram estimulados durante 96 h com fitohemaglutinina, sendo utilizadas concentrações isoladas de NAC nas concentrações de 1, 5, 10 e 15 mM e associadas à FBP na concentração de 1,25 mM. Os resultados sugerem que tanto a NAC como sua associação com a FBP inibem a proliferação celular, agindo como potentes agentes na imunomodulação, sugerindo o uso destas contra doenças inflamatórias. Para a experimentação in vivo, utilizaram-se ratos Wistar machos, divididos em cinco grupos experimentais: (i) controle normal (não induzidos); (ii) controle séptico (induzidos com uma cápsula com conteúdo fecal não estéril e E. coli (1,5 x 109 C.F.U.); (iii) induzidos e tratados com FBP (500 mg/kg I.P.); (iv) induzidos e tratados com NAC (150 mg/kg I.P.); (v) induzidos e tratados com a associação da FBP (500 mg/kg I.P.) com NAC (150 mg/kg I.P.). Na tentativa de se explicar o mecanismo de ação, principalmente o resultados do grupo séptico e tratado com NAC, foram realizadas análises hematológicas, dosagens bioquímicas, além da verificação do estresse oxidativo tecidual. Também foram realizadas hemoculturas, a fim de se verificar se houve indução séptica. Nossos resultados sugerem que a NAC impediu a mortalidade dos animais após a indução séptica. Estes dados comprovam a validade do uso da NAC no tratamento da sepse, possivelmente pela sua propriedade de ser um precursor da glutationa, pela sua capacidade hepatoprotetora e possível proteção renal. Nossos dados também demonstram que a ação sinérgica com FBP não melhora o quadro, esta em parte explicada pelo aumento do TBARS renal e pela diminuição da glutationa hepática. |
Palavras-chave: | BIOLOGIA CELULAR BIOLOGIA MOLECULAR ESTRESSE OXIDATIVO DROGAS - PESQUISAS SEPSE |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERAL |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Sigla da instituição: | PUCRS |
Departamento: | Faculdade de Biociências |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular |
Citação: | MELLO, Ricardo Obalski de. Efeito terapêutico da N-acetilcisteína e frutose-1,6- bisfosfato no tratamento da sepse experimental. 2010. 99 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Molecular) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5380 |
Data de defesa: | 23-Set-2010 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
426212.pdf | Texto Completo | 623,51 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.