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https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2426
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Inventário científico do Brasil no século XVIII : a contribuição de Alexandre Rodrigues Ferreira para o conhecimento da natureza e dos índios |
Autor: | Verran, Rossana Samarani |
Primeiro orientador: | Gauer, Ruth Maria Chittó |
Resumo: | A tese apresenta uma proposta de análise da documentação referente à Viagem Filosófica pelas capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá empreendida pela Coroa Portuguesa e chefiada por Alexandre Rodrigues Ferreira entre os anos de 1783 e 1792. Parte-se dos pressupostos teórico-metodológicos da História das Idéias, para a qual o objeto de estudo são as idéias que, para além de um indivíduo ou de um campo de conhecimento específico, atingem grupos e movimentos sociais. A idéia de ciência moderna, no século XVIII, havia ultrapassado os limites do campo específico das ciências da natureza, alcançando grande difusão. As novas teorias da física após a síntese newtoniana demonstraram uma capacidade de explicação dos fenômenos da natureza e de previsão do futuro anteriormente desconhecidas. O Estado Absolutista Português pautou suas ações político-administrativas nestas idéias, para o assunto da tese importa lembrar a Reforma da Universidade de Coimbra e a conseqüente criação do Curso de Filosofia Natural. Assim que se formou, o naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira foi escolhido para chefiar uma expedição científica pelas regiões da Amazônia e Centro-Oeste do Brasil com o objetivo de inventariar todos os recursos naturais do país; de elaborar mapas e fazer a demarcação do território colonial pertencente à Coroa Portuguesa e de investigar a cultura indígena. Em sua bagagem o naturalista levou os conhecimentos obtidos nos anos de estudo em Coimbra. Sua pesquisa seguiu rigorosamente os procedimentos do método científico da época. As classificações de animais e plantas basearam-se no sistema de nomenclatura binária de Lineu, a observação empírica fundamentou as análises e as descrições demonstravam objetividade. Na análise da cultura indígena, os mesmos parâmetros científicos foram utilizados. O contato com a alteridade, no entanto, suscitou questões complexas que não poderiam facilmente ser elucidadas pelo conhecimento científico do século XVIII, nestes momentos a empiria substituiu a teoria e o naturalista limitou-se a observar e descrever seu objeto de estudo: o índio. |
Palavras-chave: | BRASIL - HISTÓRIA - SÉCULO XVIII CIÊNCIA - BRASIL - HISTÓRIA FILOSOFIA NATURAL EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS - BRASIL - REGIÃO CENTRO-OESTE ÍNDIOS - BRASIL - HISTÓRIAÍ NDIOS - CULTURA ILUMINISMO (HISTÓRIA) - PORTUGAL |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Sigla da instituição: | PUCRS |
Departamento: | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em História |
Citação: | VERRAN, Rossana Samarani. Inventário científico do Brasil no século XVIII : a contribuição de Alexandre Rodrigues Ferreira para o conhecimento da natureza e dos índios. 2007. 258 f. Tese (Doutorado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2426 |
Data de defesa: | 10-Jan-2007 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em História |
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