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https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/221
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Interações de insetos antófilos em pessegueiros (Prunus persica CV. Premier L. Batsch - Rosaceae) e efeito na produção de frutos no sul do Brasil |
Autor: | Vilanova, Cíntia Simeão |
Primeiro orientador: | Blochtein, Betina |
Resumo: | Prunus persica L., popularmente conhecida como pêssego, é considerada auto-fértil, entretanto, estudos indicam que a polinização entomófila eleva a produtividade e qualidade dos frutos obtidos. Considerando-se a importância da espécie na fruticultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de Apis mellifera L. em flores de Prunus persica cv. Premier e o incremento na produção e na qualidade dos frutos obtidos. Os estágios da antese foram caracterizados e relacionados a aspectos morfológicos da corola, receptividade do estigma, e à viabilidade dos grãos de pólen. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o número de flores visitadas por planta e o tempo de permanência nas flores. A partir de testes de polinização (autogamia e livre visita de insetos) comparou-se a taxa de frutificação e aspectos da qualidade dos frutos como taxa de sólidos solúveis totais (SST) e a acidez total titulável (ATT). A frequência de visitas de insetos às flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. Insetos visitantes florais foram capturados diretamente nas flores, ao longo do período de plena floração. Durante o forrageio as abelhas africanizadas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-21 flores/planta e permaneceram nas flores de 1-52 segundos. Para a coleta de recursos, a média de duração das visitas de coleta de néctar foi de 11,8s e de pólen 8,8s. A taxa de frutificação elevou-se em 15% com a livre visitação de insetos comparativamente às parcelas de autogamia. O peso dos frutos obtidos no tratamento de livre visita de insetos foi em média 5,6% maior que a média dos frutos com autogamia. As taxas de SST e ATT e o foram estatisticamente menores no tratamento de livre visita do que no de autogamia. Estes resultados indicam maior durabilidade e menor acidez nos frutos polinizados por insetos. A floração nas duas áreas de estudo foi sincrônica e prolongou-se por sete semanas. Foi registrada a ocorrência de 20 espécies de visitantes florais, dentre os quais A. mellifera apresentou-se como a mais abundante nas duas áreas estudadas. A frequência de insetos esteve diretamente correlacionada com a floração e o maior índice de visitas foi registrado no horário das 12h, quando foram observadas as temperaturas diárias mais elevadas. Embora as visitas de insetos tenham elevado a produtividade de frutos de P. persica sugere-se que o incremento ainda poderia ser aumentado com o manejo dirigido de abelhas na cultura durante o período de floração |
Palavras-chave: | ZOOLOGIA FRUTICULTURA - BRASIL PÊSSEGO - CULTIVO INSETOS E PLANTAS POLINIZAÇÃO |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Sigla da instituição: | PUCRS |
Departamento: | Faculdade de Biociências |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Zoologia |
Citação: | VILANOVA, Cíntia Simeão. Interações de insetos antófilos em pessegueiros (Prunus persica CV. Premier L. Batsch - Rosaceae) e efeito na produção de frutos no sul do Brasil. 2011. 59 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/221 |
Data de defesa: | 4-Jul-2011 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade |
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