Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2026
Tipo do documento: Dissertação
Título: O encenador teatral como leitor forte de Harold Bloom
Autor: Castro, Daniel Fraga de 
Primeiro orientador: Barberena, Ricardo Araújo
Resumo: O relacionamento entre teatro e literatura pode ser estudado através da intertextualidade, mais especificadamente, a angústia da influência do crítico norteamericano Harold Bloom. De acordo com esta teoria da poesia, toda leitura é uma desleitura, uma interpretação que desvia-se do sentido do texto. Leitores fortes são aqueles que conseguem criar seus próprios significados nos textos que leem. Conforme esta visão o procedimento teatral deve ser um desvio do texto literário. O encenador deve criar seus próprios significados na encenação e libertar-se do aspecto puramente literário da obra. Para comprovar isso, foi entregue a três jovens diretores um conto para ser encenado. O texto de Franz Kafka Os que passam por nós correndo exige força criativa por parte do leitor que deve desviar-se dele para poder concretizá-lo no palco. A distância entre as diferentes encenações comprova como a interpretação pessoal influi na realização cênica e, apesar de serem artes autônomas, há uma limiaridade entre elas.
Abstract: The relationship between theater and literature can be studied through intertextuality, more specifically, the "anxiety of influence" of the american critic Harold Bloom. According to this theory of poetry, every reading is a misreading , an interpretation that departs from the text's meaning. Those who are strong readers can create their own meanings in the texts they read. In this view the procedure should be a twist of the literary text. The director must create their own meanings in the staging and free himself from the purely literary aspect of the work. To prove this, was given to three young directors a tale to be staged. The text of Franz Kafka "Those who pass us by running" requires creative force from the reader who should swerve it to be able to bring it on stage. The distance between the different scenes shows how the personal interpretation influences the scenic realization and, despite they are autonomous art forms, there is a threshold between them.
Palavras-chave: LITERATURA
TEATRO (LITERATURA)
INTERTEXTUALIDADE
KAFKA, FRANZ - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
POESIA - HISTÓRIA E CRÍTICA
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Idioma: por
País: BR
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Faculdade de Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Citação: CASTRO, Daniel Fraga de. O encenador teatral como leitor forte de Harold Bloom. 2011. 133 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2026
Data de defesa: 27-Dez-2011
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
436726.pdfTexto Completo796,8 kBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.