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Tipo do documento: Tese
Título: Qualidade de vida da criança com epilepsia e de seu cuidador
Autor: Schlindwein-zanini, Rachel 
Primeiro orientador: Portuguez, Mirna Wetters
Resumo: INTRODUÇÃO: O cenário da epilepsia na limitação da vida das crianças e familiares é preocupante. Por ser uma doença com crises recorrentes, leva a consideráveis restrições nos aspectos físicos, sociais e emocionais dos envolvidos, podendo aumentar o risco de desenvolvimento de desajustes psicossociais e trazer prejuízos a sua qualidade de vida (QV). OBJETIVOS: Esta pesquisa objetivou avaliar a QV de crianças com epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso e de seus cuidadores. Buscou-se, ainda, verificar as possíveis diferenças na QV de crianças com epilepsia refratária e asma grave e seus respectivos cuidadores, assim como, correlacionar a QV com a freqüência de crises e vivência do estigma. METODO: Estudo hipotético-dedutivo-observacional-transversal. As avaliações foram realizadas a partir de questionários de QV (AUQEI, WHOQOL bref), cujos valores podem variar de 0 a 78 nas crianças e de 26 a 130 nos adultos e indicam que quanto mais alto o escore, melhor a QV. Nas escalas de estigma (Child stigma scale e Parent stigma scale), a pontuação das crianças pode variar entre 8 e 40 e entre 5 e 25 nos cuidadores, e o registro de um maior número de pontos denuncia, maior vivência de estigma. A amostra foi constituída de crianças atendidas no Ambulatório de Epilepsia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL - PUCRS), na cidade de Porto Alegre / RS, no Hospital Regional de São José Homero de Miranda Gomes (HRSJ), e no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU UFSC), os dois últimos na grande Florianópolis / SC, no período de novembro/2005 a julho/2006. RESULTADOS E CONCLUSOES: A criança com epilepsia refratária mostra prejuízos em sua QV (media 47,25). O cuidador da criança com epilepsia mostra satisfatória QV (media 83,41). A QV das crianças com epi1epia refratária é pior que a das crianças com asma grave (media 55,36). No entanto, a QV dos cuidadores de crianças com epilepsia é melhor que a dos cuidadores de crianças com asma (media 75.08); A QV, tanto na criança com epilepsia refratária como na criança com asma grave, não depende da freqüência de crises e não está associada a vivência de estigma. A QV do cuidador da criança com epilepsia refratária depende da freqüência de crises, mas não está associada à vivência do estigma. De maneira inversa, a QV do cuidador da criança com asma não depende freqüência de crises da criança, mas está associada a vivência de estigma.
Palavras-chave: EPILEPSIA
NEUROPSICOLOGIA
QUALIDADE DE VIDA
CRIANÇAS - DOENÇAS
ASMA
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Faculdade de Medicina
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Citação: SCHLINDWEIN-ZANINI, Rachel. Qualidade de vida da criança com epilepsia e de seu cuidador. 2007. 129 f. Tese (Doutorado em Medicina e Ciências da Saúde) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1804
Data de defesa: 9-Mar-2007
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde

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