Compartilhe o registro |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1303
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Uso de dose baixa de vasopressina em crianças em ventilação mecânica |
Autor: | Baldasso, Elisa |
Primeiro orientador: | Garcia, Pedro Celiny Ramos |
Resumo: | Objetivo: Avaliar os efeitos da vasopressina na manutenção da estabilidade hemodinâmica em pacientes pediátricos em ventilação mecânica (VM), bem como seus efeitos adversos. Método: Ensaio clínico, duplo-cego, randomizado e controlado, utilizando doses baixas de vasopressina em crianças com doenças respiratórias graves. Foram incluídas crianças admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Lucas (HSL-PUCRS, Brasil), entre Agosto/2005 e Dezembro/2006, necessitando VM e sem instabilidade hemodinâmica. As crianças foram randomizadas (proporção 1:1) para receberem vasopressina (0,0005U/kg/min) ou soro fisiológico durante um período de 48 horas. Variáveis hemodinâmicas, débito urinário e eletrólitos séricos foram monitorizados. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HSL-PUCRS. Resultados: Foram incluídas 24 crianças. Bronquiolite foi o diagnóstico mais freqüente (75%). Não ocorreu nenhum óbito. A PAM inicial era semelhante entre os grupos; após o início da infusão da vasopressina a PAM neste grupo foi significativamente maior (p<0,005). A necessidade de suporte com outras drogas foi semelhante entre os grupos. Após o término da infusão da vasopressina foi notada uma queda na PAM (p<0.05). O sódio plasmático basal era similar entre os grupos (137 vs 135mEq/L, p=0,63), mas foi menor ao término da infusão da vasopressina (137 vs 127mEq/L, p=0,003). Hiponatremia foi mais freqüente no grupo vasopressina (66% vs 8%, p<0.01). O débito urinário foi semelhante entre os grupos durante a infusão da vasopressina (2.9 vs 3,8ml/Kg/h, p=0.13), porém alguns pacientes apresentaram oligúria. Após o término da infusão, as crianças que haviam recebido vasopressina apresentaram maior débito urinário em relação às crianças que receberam placebo (6,8 vs 3.8ml/kg/h, p=0.005). Conclusão: Doses baixas de vasopressina podem aumentar a PAM de crianças que estão necessitando de ventilação mecânica. Entretanto o uso de vasopressina pode diminuir o débito urinário, com maior incidência de hiponatremia. |
Palavras-chave: | MEDICINA PEDIATRIA RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL TERAPIA INTENSIVA VASODILATADORES CHOQUE SÉPTICO LACTENTE |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Sigla da instituição: | PUCRS |
Departamento: | Faculdade de Medicina |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança |
Citação: | BALDASSO, Elisa. Uso de dose baixa de vasopressina em crianças em ventilação mecânica. 2008. 120 f. Dissertação (Mestrado em Pediatria e Saúde da Criança) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1303 |
Data de defesa: | 23-Jan-2008 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
401401.pdf | Texto Completo | 488,17 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.