Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9528
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCasaroto Filho, Cesar Marcos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6549329818501858por
dc.contributor.advisor1Baumgarten, Carlos Alexandre-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9047211743126405por
dc.date.accessioned2021-04-08T18:14:55Z-
dc.date.issued2021-01-19-
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9528-
dc.description.resumoO que será discutido nesta tese é uma revolução inútil, molecular, uma despersonalização que, poeticamente, abolindo o eu-fixo do indivíduo detentor de seus predicados, desmoronando a mentira de um eu que acharmos ser nosso, nos torna livres para florescermos, para descobrirmos a nossa própria potência, nos tornando flaneres de nós mesmos. Somos todos os outros, é isso que os heterônimos nos ensinam. Trata-se de um sistema heteronímico, uma poética criada pela força disruptiva que é a ideia de dândi, um não indivíduo, uma sociedade molecular tão concreta, real, sem gênero, que parece não existir a olho nu, mas que tem o poder de nos fazer confundidos com a multidão de que somos feitos. Trata-se, acima de tudo, de uma resistência poética ao eu ressentido, capitalista, que conspurca as relações humanas, de uma resistência ao eu fascista. Quando nasceu, o processo heteronímico pessoano se concretizou em uma máquina poética de profanação de uma sociedade disciplinar que nos fazia quer que somos detentores de uma culpa que não pode ser abolida. Hoje, o dandismo heteronímico desarticula o indivíduo da produtividade, o empresário de si mesmo, por meio do passo lento, flâneur, daquele que se infiltra nos corações dos outros intermediado pelo amor maior que aos poetas foi dado cantar. Eu é multidão, ou seja, tudo o que existe. O dandismo heteronímico é a prova poética de que nós não somos nós mesmos, mas todos os outros, e é somente a partir dessa compreensão que é possível uma revolução real.por
dc.description.abstractCe qui sera discuté dans cette thèse est une révolution moléculaire inutile, une dépersonnalisation qui, poétiquement, abolit le moi fixe de l’individu détenant ses prédicats. Cela effondre le mensonge d’un soi que nous pensons être le nôtre, nous rend libres de nous épanouir, de découvrir notre propre puissance, de pratiquer la flânerie de nous-mêmes. Nous sommes tout le monde, c’est ce que nous apprennent les hétéronymes. C’est un système hétéronymique, une poétique créée par la force disruptive qu’est l’idée de dandy, un non-individu, une société moléculaire si concrète, réelle, sans genre qu’elle ne semble pas exister à l’oeil nu, mais cela a le pouvoir de nous confondre avec la foule dont nous sommes faits. C’est avant tout une résistance poétique au moi capitaliste plein de ressentiment qui souille les relations humaines, une résistance au moi fasciste. A sa naissance, le processus hétéronymique s’est déroulé dans une machine poétique de profanation d’une societé disciplinaire qui nous a donné envie d’avoir une culpabilité qui ne peut être abolie. Aujourd’hui, le dandysme hétéronymique desloque l’individu de la productivité, l’entrepreneur de soi-même, par le pas lent, flâneur, de celui qui s’infiltre dans le coeur des autres, intermédié par le plus grand amour chanté par les poètes. Je est une foule, c’est-a-dire je est tout ce qui existe. Le dandysme hétéronymique est la preuve poétique que nous ne sommes pas nous-mêmes, mais tout le monde, et ce n’est qu’à partir de cette compréhension qu’une véritable révolution est possible.fra
dc.description.provenanceSubmitted by PPG Letras ([email protected]) on 2021-03-04T16:45:53Z No. of bitstreams: 1 Tese - Cesar Marcos Casaroto Filho.pdf: 1452032 bytes, checksum: be92a7119514e384fa34e1b32985040d (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Caroline Xavier ([email protected]) on 2021-04-08T18:07:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Cesar Marcos Casaroto Filho.pdf: 1452032 bytes, checksum: be92a7119514e384fa34e1b32985040d (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-04-08T18:14:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Cesar Marcos Casaroto Filho.pdf: 1452032 bytes, checksum: be92a7119514e384fa34e1b32985040d (MD5) Previous issue date: 2021-01-19eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/180246/TES_CESAR_MARCOS_CASAROTO_FILHO_CONFIDENCIAL.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentEscola de Humanidadespor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectDandismopor
dc.subjectFlâneriepor
dc.subjectDespersonalizaçãopor
dc.subjectHeteronímiapor
dc.subjectDescapitalizaçãopor
dc.subjectDandysmefra
dc.subjectFlâneriefra
dc.subjectDépersonnalisationfra
dc.subjectHétéronymiefra
dc.subjectDécapitalisationpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.titleFernando Pessoa : o dandismo heteronímico e a descapitalização do eupor
dc.typeTesepor
dc.restricao.situacaoTrabalho será publicado como artigo ou livropor
dc.restricao.prazo60 mesespor
dc.restricao.dataliberacao08/04/2026por
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TES_CESAR_MARCOS_CASAROTO_FILHO_CONFIDENCIAL.pdfCESAR_MARCOS_CASAROTO_FILHO_TES570,05 kBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.