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dc.creatorDorneles, Andressa Linhares-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5501945064928664por
dc.contributor.advisor1Blochtein, Betina-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8432786287097919por
dc.contributor.advisor-co1Oliveira , Guendalina Turcato-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1189036200852586por
dc.date.accessioned2020-10-19T19:00:42Z-
dc.date.issued2020-03-11-
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9282-
dc.description.resumoO crescente aumento do uso de agrotóxicos nos ecossistemas agrícolas coloca em risco as populações de polinizadores. Entre esses produtos, resíduos do inseticida-acaricida clorpirifós (grupo químico: organofosforado) são detectados nos recursos alimentares coletados pelas abelhas. Dessa forma, avaliações da resposta toxicológica resultante da exposição a esse inseticida é fundamental para elucidar a ação desse produto sobre os polinizadores. Por esse motivo, o presente estudo avaliou os efeitos da exposição crônica a concentrações ambientalmente relevantes de clorpirifós (equivalente aos resíduos encontrados no pólen e mel) no (1) desenvolvimento larval de operárias criadas in vitro e em (2) operárias adultas da abelha sem ferrão Scaptotrigona bipunctata. Para a realização dos testes, concentrações crescentes de clorpirifós foram adicionadas ao alimento larval (0,46 ng i.a./μL dieta, 0,92 ng i.a./μL dieta e 1,8 ng i.a./μL dieta) fornecido aos imaturos e, uma dieta sem adição de inseticida foi utilizada como controle negativo. Os indivíduos foram monitorados diariamente até a emergência dos adultos, sendo avaliados a sobrevivência, o tempo de desenvolvimento e características morfométricas dos adultos recém emergidos. Para a realização dos testes na fase adulta, as abelhas foram alimentadas cronicamente com concentrações subletais de clorpirifós diluídas em solução de sacarose (0,011 ng i.a./μL de dieta, 0,056 ng i.a./μL de dieta e 0,112 ng i.a./μL de dieta - valores que representam 0,1, 0,5 e 1% da CL50 para S. bipunctata) e uma dieta controle sem adição de inseticida. A primeira exposição ao inseticida foi conduzida sem interrupção até que se atingisse 100% de mortalidade dos indivíduos expostos a fim de avaliar a taxa de sobrevivência e o consumo de alimento. Para as demais análises as abelhas foram alimentadas por 27 dias (tempo médio de sobrevivência) sendo então avaliados o comportamento de caminhada, a atividade das enzimas acetilcolinesterase (AChE), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationas S-transferases (GST), além dos níveis de ácido tiobarbitúrico (TBARS). Também foram avaliadas possíveis alterações ultraestruturais no intestino médio e nos túbulos de Malpighi das abelhas. Como resultado, observamos que a exposição das larvas ao clorpirifós reduziu significativamente as taxas de sobrevivência, mas não alterou o tempo de desenvolvimento dos imaturos. Além disso, a exposição ao inseticida reduziu o tamanho e a massa corporal dos adultos recém emergidos, e também causou redução da área alar. Em relação às abelhas expostas durante a fase adulta, a ingestão de clorpirifós não afetou a taxa de sobrevivência e o consumo de alimento. Após 27 dias de exposição ao inseticida não observamos alterações na atividade da AChE, mas o comportamento locomotor foi significativamente prejudicado. Além disso, a exposição prolongada ao clorpirifós resultou na diminuição dos níveis de atividade das enzimas antioxidantes SOD e CAT, e da enzima de biotransformação GST. Os níveis de TBARS também foram significativamente reduzidos. As células do intestino médio das abelhas expostas ao clorpirifós não apresentaram alterações ultraestruturais relevantes. No entanto, a ingestão do inseticida causou alterações no epitélio dos túbulos de Malpighi. Tendo em vista os resultados apresentados, consideramos que a exposição aos resíduos de clorpirifós representam um risco tanto para os imaturos quanto para os adultos da abelha sem ferrão S. bipunctata. As alterações observadas na fisiologia e no comportamento das abelhas podem comprometer a homeostase das colônias, contribuindo assim, para o declínio de suas populações. Este estudo contribui para uma melhor compreensão dos efeitos da exposição crônica a concentrações ambientalmente relevantes de clorpirifós e os resultados aqui apresentados podem ter implicações para outras espécies de abelhas.por
dc.description.abstractRISKS OF CHRONIC EXPOSURE TO CHLORPYRIFOS RESIDUES ON IMMATURE AND ADULT WORKERS OF STINGLESS BEES The growing increase in the use of pesticides in agricultural ecosystems puts the pollinator populations at risk. Among these products, residues of the insecticide-acaricide chlorpyrifos (organophosphorus) are detected in the food resources collected by bees. Thus, assessment of the toxicological response resulting from exposure to this insecticideacaricide is essential to elucidate the action of this product on pollinators. Therefore, the present study evaluated the effects of chronic exposure to environmentally relevant concentrations of chlorpyrifos (equivalent to the residues found in pollen and honey) on the (1) larval development of worker bees rearing in vitro and on (2) adult worker stingless bees Scaptotrigona bipunctata. In order to carry out the tests, increasing concentrations of chlorpyrifos were added to the larval food (0.46 ng a.i./μL diet, 0.92 ng a.i./μL diet and 1.8 ng a.i./μL diet) provided to the immature, and a diet with no added insecticide was used as a negative control.The individuals were monitored daily until adult emergence and the survival, development time and morphometric characteristics of the newly emerged adults were evaluated. Sublethal concentrations of chlorpyrifos diluted in sucrose solution (0.011 ng a.i./μL diet, 0.056 ng a.i./μL diet and 0.112 ng a.i./μL diet - values representing 0.1, 0.5 and 1% of the LC50 for S. bipunctata) were chronically used in the feeding of the bees so that the tests could be performed in the adult phase. The first exposure to the insecticide was conducted without interruption until 100% mortality was reached for the exposed individuals in order to assess the survival rate and food consumption. For the other analyzes, the bees were fed for 27 days (survival time), then the walking behavior, enzymes activity acetylcholinesterase (AChE), superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione S-transferases (GST), in addition to thiobarbituric acid (TBARS) levels were evaluated. Possible ultrastructural changes in the midgut and in the Malpighian tubules of bees were also evaluated. As a result, it was observed that the larvae exposure to chlorpyrifos reduced survival rates significantly, but did not alter the development time of the immature. In addition, exposure to the insecticide reduced the size and body mass of newly emerged adults, and also caused a reduction in the alar area. Regarding bees exposed during adulthood, the intake of chlorpyrifos did not affect the survival rate and food consumption. After 27 days of exposure to the insecticide, changes in AChE activity were not observed, but the locomotor behavior was substantially impaired. Furthermore, extended exposure to chlorpyrifos resulted in decreased activity levels of the antioxidant enzymes SOD and CAT, and biotransformation enzyme GST. TBARS levels were also significantly reduced. The cells of the midgut of bees exposed to chlorpyrifos did not show relevant ultrastructural changes. However, ingestion of the insecticide caused changes in the epithelium of Malpighian tubules. In view of the results presented, we consider that exposure to chlorpyrifos residues represents a risk for both the immature and adults of the stingless bee S. bipunctata. The changes observed in the physiology and behavior of bees can compromise the homeostasis of the colonies, thus contributing to the decline of their populations. This study contributes to a better understanding of the effects of chronic exposure to environmentally relevant concentrations of chlorpyrifos and the results presented here may have implications for other species of bees.eng
dc.description.provenanceSubmitted by PPG Ecologia e Evolução da Biodiversidade ([email protected]) on 2020-06-17T14:10:02Z No. of bitstreams: 1 Tese Andressa Dorneles.pdf: 2621723 bytes, checksum: ecdccad47a57ff88f3522e0230944e8c (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Lucas Martins Kern ([email protected]) on 2020-10-19T18:41:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Andressa Dorneles.pdf: 2621723 bytes, checksum: ecdccad47a57ff88f3522e0230944e8c (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2020-10-19T19:00:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Andressa Dorneles.pdf: 2621723 bytes, checksum: ecdccad47a57ff88f3522e0230944e8c (MD5) Previous issue date: 2020-03-11eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/179020/TES_ANDRESSA_LINHARES_DORNELES_CONFINDENCIAL.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentEscola de Ciências da Saúde e da Vidapor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidadepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectAgrotóxicopor
dc.subjectOrganofosforadopor
dc.subjectAbelha nativapor
dc.subjectEfeito subletalpor
dc.subjectPesticideeng
dc.subjectOrganophosphoruseng
dc.subjectNative beeeng
dc.subjectSublethaleng
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIApor
dc.titleRiscos da exposição crônica a resíduos de clorpirifós para operárias imaturas e adultas de abelha sem ferrão Scaptotrigona bipunctatapor
dc.typeTesepor
dc.restricao.situacaoTrabalho será publicado como artigo ou livropor
dc.restricao.prazo60 mesespor
dc.restricao.dataliberacao19/10/2025por
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade

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