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Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9281
Document type: Tese
Title: A constituição subjetiva de educadoras(es) sociais: tornar-se educador(a) no processo de vida
Author: Rocha, Juliana dos Santos 
Advisor: Rozek, Marlene
Abstract (native): A presente tese investigou como se constituem subjetivamente educadoras(es) sociais que se posicionam dialogicamente diante de suas(seus) educandas(os) tendo em vista a necessidade da instauração de um espaço que pensa e discute os processos de ensino e aprendizagem na Educação Social e, consequentemente, as possibilidades e necessidades de formação destes profissionais. Para tanto, pretendeu-se responder às perguntas que compõem o problema: como as vivências pessoais e profissionais se configuram subjetivamente na experiência de ser educador(a) social? Como as configurações subjetivas de educadoras(es) sociais se expressam em posicionamentos pessoais e profissionais frente às(aos) educandas(os) por elas(es) atendidas(os)? Quais crenças sobre aprendizagem apresentam as(os) educadoras(es) sociais? Como as(os) educadoras(es) percebem o aprender das(os) educandas(os)? No que se refere ao marco teórico do estudo, utilizou-se a Teoria da Subjetividade de González Rey (2003, 2007a, 2012a, 2012b) e colaboradores. Em relação à aprendizagem, as bases teóricas partiram dos pressupostos da Filosofia na perspectiva da Escola de Budapeste, pressupostos da Psicopedagogia e da própria Teoria da Subjetividade, como forma de compreender o aprender como uma produção humana. E, por fim, para a compreensão da Educação Social, utilizou-se como referencial construtos da Pedagogia Social europeia em articulação com os saberes produzidos pela Educação Popular, com o intuito de construir uma compreensão antropologicamente situada da área. Quanto aos pressupostos epistemológicos da investigação, utilizou-se a Epistemologia Qualitativa, de González Rey (2002a, 2012c, 2017b), e, para interpretação das informações construídas a partir do campo empírico, a Metodologia Construtivo-interpretativa, proposta pelo mesmo autor. Participaram da investigação uma educadora e um educador social, Fiona e Watusi, os quais têm posturas dialógicas com suas(seus) educandas(os), a partir de dinâmicas conversacionais e com a utilização de indutores de diálogo, sendo eles: questões abertas, Completamento de Frases e a Técnica Psicopedagógica Par Educativo. A construção interpretativa do material produzido no campo permitiu gerar inteligibilidade sobre a constituição subjetiva dos participantes, de modo a compreender fluxos de sentidos subjetivos que se organizam de modo mais estável em configurações subjetivas que também se articulam entre si e se expressam em posturas que são promotoras de aprendizagem e desenvolvimento das(os) educandas(os). Nesse sentido, a pesquisa possibilitou formular a tese de que educadoras(es) sociais constituem-se como tal em seus processos de vida, na singular articulação entre experiências pessoais e profissionais, que tensionam subjetividade social e individual. As posturas dialógicas, por sua vez, estão relacionadas a configurações e sentidos subjetivos que se expressam pelo reconhecimento da humanidade do outro; para tanto, foi necessário que os dois participantes da pesquisa pudessem superar as produções da subjetividade social dominante no Brasil a respeito de suas(seus) educandas(os). Assim, a formação dessas(es) profissionais precisa ser pensada em uma perspectiva mais humana e menos tecnicista, de modo a promover posicionamentos mais críticos e conhecimentos históricos e conceituais articulados com a prática, e que permitam superar dicotomias como forma de “recuperar” a complexidade e os aspectos subjetivos (simbólico-emocionais) do humano e dos processos educativos. Palavras-chave: Teoria da Subjetividade. Educação Social. Educadoras(res) Sociais.
Abstract (english): Esta tesis investigó cómo se constituyen subjetivamente los educadores sociales, quienes se posicionan dialógicamente ante sus estudiantes, teniendo en vista la necesidad de establecer un espacio que piense y discuta los procesos de enseñanza y aprendizaje en la Educación Social y, en consecuencia, las posibilidades y necesidades de formación de estos profesionales. Por lo tanto, buscó responder las preguntas que componen el problema: ¿cómo se configuran subjetivamente las experiencias personales y profesionales en la experiencia de ser un educador social? ¿Cómo se expresan las configuraciones subjetivas de los educadores sociales en las posiciones personales y profesionales frente a los estudiantes a los que asisten? ¿Qué creencias sobre el aprendizaje tienen los educadores sociales? ¿Cómo perciben los educadores el aprendizaje de los estudiantes? Con respecto al marco teórico del estudio, se utilizó la Teoría de la Subjetividad de González Rey (2003, 2007a, 2012a, 2012b) y colaboradores. En relación con el aprendizaje, las bases teóricas parten de los supuestos de la filosofía en la perspectiva de la Escuela de Budapest, los supuestos de la Psicopedagogía y de la Teoría de la subjetividad, como una forma de entender el aprendizaje como una producción humana. Y, finalmente, para la comprensión de la Educación Social, se utilizaron construcciones de la Pedagogía Social Europea como referencia junto con el conocimiento producido por la Educación Popular, con el fin de construir una comprensión antropológicamente situada del área. En cuanto a los supuestos epistemológicos de la investigación, fue utilizada la Epistemología Cualitativa de González Rey (2002a, 2012c, 2017b) y, para la interpretación de la información construida desde el campo empírico, la Metodología Constructiva-interpretativa, propuesta por el mismo autor. Participaron de la investigación una educadora y un educador social, Fiona y Watusi. Se utilizó dinámicas conversacionales e inductores de diálogo, siendo ellos: preguntas abiertas, finalización de frases y la técnica psicopedagógica pareja educativa. La construcción interpretativa del material producido en el campo permitió generar inteligibilidad sobre la constitución subjetiva de los participantes, a fin de comprender los flujos de sentidos subjetivos que se organizan de manera más estable en configuraciones subjetivas que también se articulan entre sí y se expresan en posiciones que son promotores del aprendizaje y el desarrollo de estudiantes. En este sentido, la investigación permitió formular la tesis de que los educadores sociales se constituyen como tales en sus procesos de vida, en la articulación singular entre experiencias personales y profesionales, que tensionan la subjetividad social e individual. Las posturas dialógicas, a su vez, están relacionadas con configuraciones y sentidos subjetivos que se expresan en el reconocimiento de la humanidad del otro, por lo tanto, era necesario que los dos participantes de la investigación pudieran superar las producciones de la subjetividad social dominante en Brasil con respecto a sus estudiantes. Por lo tanto, la formación de estos profesionales debe considerarse desde una perspectiva más humana y menos técnica, con el fin de promover posiciones más críticas y conocimientos históricos y conceptuales articulados con la práctica, y que permitan superar las dicotomías como una forma de "recuperar" la complejidad y los aspectos subjetivos (simbólico-emocionales) de los procesos humanos y educativos. Palabras clave: Teoría de la Subjetividad; Educación Social; Educadores Sociales.
This thesis investigated how social educators who position themselves dialogically before their students are subjectively constituted, in view of the need to establish a space that thinks and discusses the teaching and learning processes in Social Education and, consequently, the possibilities and training needs of these professionals. For this, it was intended to answer the questions that make up the problem: how do personal and professional experiences are subjectively configured in the experience of being a social educator? How do the subjective configurations of social educators are expressed in personal and professional positions in front of their students? What beliefs about learning do social educators have? How do the educators perceive the learning of the students? With regard to the theoretical framework of the study, the Theory of Subjectivity by González Rey (2003, 2007a, 2012a, 2012b) and collaborators was used. In relation to learning, the theoretical bases started from the assumptions of Philosophy in the perspective of the Budapest School, of Psychopedagogy and the Theory of Subjectivity itself, as a way of understanding learning as a human production. And, finally, to understand the Social Education, constructs of European Social Pedagogy were used as a reference in conjunction with the knowledge produced by Popular Education, in order to develop an anthropologically situated understanding of the area. About the epistemological assumptions of the investigation, the Qualitative Epistemology, by González Rey (2002a, 2012c, 2017b), was used, and, for the interpretation of information constructed from the empirical field, the Constructive-interpretative Methodology, proposed by the same author. Participated to the investigation two social educators, Fiona and Watusi, who have dialogic postures with their students and who built the research information with the researcher, based on conversational dynamics and using inductors of dialogue: open questions, Completion of Phrases and the Psychopedagogical Technique Pair Educative. The interpretive construction of the material produced in the field allowed to generate intelligibility about the subjective constitution of the participants, in order to understand flows of subjective meanings that are organized in a more stable way in subjective configurations, that are also articulated with each other and are expressed in positions that are promoters of learning and development of students. In this sense, the study made it possible to formulate the thesis that social educators constitute themselves as such in their life processes, in the unique articulation between personal and professional experiences, which tension social and individual subjectivity. On the other hand, the dialogic postures are related to subjective configurations and meanings that are expressed through the recognition of the humanity of the other; for that, it was necessary that the two participants could overcome the productions of the dominant social subjectivity in Brazil regarding their students. Thereby, the training of these professionals needs to be thought of in a more human and less technical perspective, in order to promote more critical positions and historical and conceptual knowledge articulated with the practice, and that allow to overcome dichotomies as a way to "recover" the complexity and the subjective (symbolic-emotional) aspects of the human and educational processes
Keywords: Teoria da subjetividade
Educação social
Educadoras(res) sociais
Teoría de la Subjetividad
Educación Social
Educadores Sociales
Subjectivity theory
Social education
Social educators
CNPQ Knowledge Areas: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Institution Acronym: PUCRS
Department: Escola de Humanidades
Program: Programa de Pós-Graduação em Educação
Access type: Acesso Aberto
Fulltext access restriction: Trabalho não apresenta restrição para publicação
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9281
Issue Date: 31-Mar-2020
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Educação

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