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dc.creatorAguiar, Laurem Janine Pereira de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8268321402603025por
dc.contributor.advisor1Bellini, Maria Isabel Barros-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2580883296650341por
dc.date.accessioned2020-03-04T18:18:18Z-
dc.date.issued2020-01-14-
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9099-
dc.description.resumoEsta dissertação investiga como vem se constituindo a Reforma Psiquiátrica brasileira, dos primórdios da luta antimanicomial até o ano de 2019, considerando a centralidade do capitalismo brasileiro e de suas conjunturas políticas específicas. A partir de uma análise dos relatórios finais das quatro conferências nacionais de saúde mental, bem como do Manifesto e da Carta de Bauru, buscamos compreender os diferentes contextos, atores, bandeiras e estratégias que emergem das fontes. Esta é uma pesquisa documental de cunho qualitativo, baseada no método materialista histórico-dialético e suas categorias – historicidade, totalidade e contradição – que possui como objetivo revelar as relações e as lógicas do processo aqui estudado. A partir da análise de conteúdo, buscamos descrever, interpretar e elaborar novas sínteses que contribuam para o processo de consolidação e aperfeiçoamento da Reforma Psiquiátrica brasileira, compreendida não só como um conjunto de políticas públicas, mas como um processo que, sendo fruto da luta social, é marcado por conflitos e disputas. Neste sentido, a reforma destaca-se não só pelas mudanças estruturais que produziu, contestando a lógica manicomial, reproduzida desde a colonização. Nem mesmo apenas pelo conjunto de mudanças legais que a mesma engendrou. Mas, sobretudo, porque buscou construir um outro lugar social para a loucura, transformando radicalmente a vida das pessoas com sofrimento psíquico. Este processo, oriundo da luta dos movimentos sociais, possibilitou que aqueles e aquelas, antes secundários, quando submetidos ao manicômio, passassem a ocupar o protagonismo e a centralidade da elaboração e efetivação do redirecionamento do modelo assistencial em saúde mental no país. Assim, ao analisarmos as quatro conferências de saúde mental, fica notório que a conjuntura política e econômica importa: não só pelos impactos mais evidentes, através das ações e inações de determinado governo para com a política ou pelas posições dos movimentos sociais; mas porque a história da Reforma Psiquiátrica é, em realidade, uma faceta da história da luta de classes no Brasil. Sendo assim, um ótimo sinal é a retomada de uma concepção revolucionária de saúde expressa pela Carta de Bauru, publicada em 2017, onde ocorre uma síntese entre os avanços práticos que a Reforma conquistou nas últimas décadas e as perspectivas mais radicalizadas que marcaram o início da luta antimanicomial. As posições expostas no documento, ao lado de sua defesa do socialismo, põem em movimento a antiga consigna dos revolucionários e revolucionárias socialistas, sintetizada por Rosa Luxemburgo: socialismo ou barbárie.por
dc.description.abstractEsta disertación investiga cómo se ha constituido la Reforma Psiquiátrica brasileña, desde el comienzo de la lucha antimanicomial hasta 2019, considerando la centralidad del capitalismo brasileño y sus coyunturas políticas específicas. Basado en un análisis de los informes finales de las cuatro conferencias nacionales de salud mental, así como del Manifiesto y la Carta de Bauru, buscamos comprender los diferentes contextos, actores, banderas y estrategias que emergen de las fuentes. Esta es una investigación documental cualitativa, basada en el método materialista histórico-dialéctico y sus categorías (historicidad, totalidad y contradicción) que tiene como objetivo revelar las relaciones y la lógica del proceso estudiado aquí. Con base en el análisis de contenido, buscamos describir, interpretar y elaborar nuevas síntesis que contribuyan al proceso de consolidación y mejora de la Reforma Psiquiátrica Brasileña, entendida no solo como un conjunto de políticas públicas, sino como un proceso que, como resultado de la lucha social, está marcado por conflictos y disputas. En este sentido, la reforma se destaca no solo por los cambios estructurales que produjo, desafiando la lógica del asilo, reproducida desde la colonización. Ni siquiera por el conjunto de cambios legales que provocó. Pero, sobre todo, porque buscaba construir otro lugar social para la locura, transformando de forma radical la vida de las personas que sufren de enfermidades mentales. Este proceso, que surgió de la lucha de los movimientos sociales, hizo posible que aquellas y aquellos, previamente secundarios, cuando se sometieron al asilo, ocupen el papel principal y la centralidad de la elaboración y efectividad de la redirección del modelo de atención de salud mental en el país. Por lo tanto, al analizar las cuatro conferencias de salud mental, queda claro que el contexto político y económico es importante: no solo por los impactos más evidentes, a través de las acciones e inacciones de un gobierno determinado hacia la política o las posiciones de los movimientos sociales; pero porque la historia de la Reforma Psiquiátrica es, en realidad, una faceta de la historia de la lucha de clases en Brasil. Por lo tanto, una gran señal es la reanudación de un concepto revolucionario de salud expresado por la Carta de Bauru, publicada en 2017, donde hay una síntesis entre los avances prácticos que la Reforma ha logrado en las últimas décadas y las perspectivas más radicales que marcaron el comienzo de la lucha antimanicomial. Las posiciones expuestas en el documento, junto con su defensa del socialismo, pusieron en marcha la vieja consigna de revolucionarios y revolucionarias socialistas, sintetizada por Rosa Luxemburgo: socialismo o barbarie.spa
dc.description.provenanceSubmitted by PPG Serviço Social ([email protected]) on 2020-03-03T11:43:37Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Laurem Janine Pereira de Aguiar.pdf: 1773258 bytes, checksum: e0adde043008efd5e3422af4ddd45f84 (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Sheila Dias ([email protected]) on 2020-03-04T18:00:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Laurem Janine Pereira de Aguiar.pdf: 1773258 bytes, checksum: e0adde043008efd5e3422af4ddd45f84 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2020-03-04T18:18:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Laurem Janine Pereira de Aguiar.pdf: 1773258 bytes, checksum: e0adde043008efd5e3422af4ddd45f84 (MD5) Previous issue date: 2020-01-14eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/177661/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Laurem%20Janine%20Pereira%20de%20Aguiar.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentEscola de Humanidadespor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Serviço Socialpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectReforma Psiquiátrica Brasileirapor
dc.subjectMovimento de Luta Antimanicomialpor
dc.subjectCapitalismopor
dc.subjectNeoliberalismopor
dc.subjectConferências Nacionais de Saúde Mentalpor
dc.subjectReforma psiquiátrica brasileñaspa
dc.subjectMovimiento de lucha antimanicomialspa
dc.subjectCapitalismospa
dc.subjectNeoliberalismospa
dc.subjectConferencias Nacionales de Salud Mentalspa
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALpor
dc.titlePor uma sociedade sem manicômios : (im)possibilidades da reforma psiquiátrica no capitalismo brasileiropor
dc.typeDissertaçãopor
dc.restricao.situacaoTrabalho não apresenta restrição para publicaçãopor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Serviço Social

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Dissertação - Laurem Janine Pereira de Aguiar.pdfLAUREM_JANINE_PEREIRA_DE_AGUIAR_DIS1,73 MBAdobe PDFThumbnail

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