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https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8378
Document type: | Dissertação |
Title: | A prevalência de condropatia patelar na ressonância magnética de 3.0 tesla |
Author: | Krieger, Eduardo André Gomes |
Advisor: | Silva, Jefferson Luis Braga da |
Abstract (native): | Introdução: A condropatia patelar é uma patologia de caráter insidioso e que cursa com dor difusa na região anterior do joelho, com característica progressiva, e é um dos primeiros sinais de doença degenerativa na articulação femoropatelar. A etiologia da doença ainda não está bem definida, porém os fatores de risco, como sexo feminino, alto peso corporal e indivíduos mais velhos, estão bem estabelecidos na literatura. Em estudos realizados através da macroscopia da cartilagem da patela, foi vista a prevalência entre 40‐60%. O método padrão ouro para o diagnóstico é a artroscopia, entretanto, por ser um procedimento cirúrgico, com elevados índices de complicação, seu uso é restrito. Com o advento dos exames de imagem, estes passaram a ser mais utilizados do que a artroscopia diagnóstica. As radiografias convencionais e a tomografia computadorizada dão informações indiretas sobre o estado das cartilagens articulares, já a ressonância magnética pode prover mais dados. Todavia, não há estudos que mostrem a prevalência da patologia em métodos radiológicos mais recentes, como a ressonância magnética de 3.0 Tesla. Objetivo: Verificar a prevalência de condropatia patelar nos pacientes submetidos ao exame de ressonância magnética do joelho de altíssimo campo magnético (3.0 Tesla), realizada no Instituto do Cérebro da PUCRS no período de outubro de 2016 a setembro de 2017. Método: Foram analisados os exames de ressonância magnética de joelho realizados no Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em campo magnético de 3.0T, no período de setembro de 2016 até agosto de 2017, totalizando 12 meses. Estes foram analisados por radiologista com experiência em interpretação de exames musculoesqueléticos, que verificou a presença de condropatia patelar e, quando presente, classificou entre os quatro graus, de acordo com a classificação preconizada pela International Cartilage Repair Society. Resultados: Foram avaliados 291 pacientes durante o período, com a realização de 389 exames de ressonância nuclear magnética. Destes, 308 (79,2%) apresentavam condropatia patelar e apenas 81 (20,8%) não apresentavam. A patologia foi vista mais frequentemente nas mulheres, em indivíduos acima de 40 anos e obesos. Quando classificada por graus, os mais leves (1 e 2) foram mais observados em homens e jovens (<30 anos) e os mais severos (3 e 4), no sexo feminino, acima de 40 anos e obesos. |
Abstract (english): | Introduction: Patellar chondropathy has an insidious onset, affecting patients with progressive, diffuse pain on the anterior aspect of the knee joint, and is one of the earliest signs of patellofemoral joint degenerative disease. Its etiology is still ill‐defined, although risk factors such as female gender, increased body weight, and older age have been wellstablished in literature. There has been a prevalence of 40‐60% under patellar cartilage macroscopic examination. The gold standard method for diagnosis is the arthroscopy; nonetheless, being a surgical procedure with high complication rates, its use is limited. With the advent of newer imaging methods, these modalities have been much more employed than diagnostic arthroscopy. Both conventional radiographs and CT scans provide indirect information on the condition of joint cartilage, whilst MRI provides more accurate data. There are no studies, however, highlighting the prevalence of patellar chondropathy in more recent imaging techniques such as the 3.0 Tesla MRI. Objective: To establish the prevalence of patellar chondropathy in 3.0 Tesla MRIs performed at Instituto do Cérebro da PUCRS between October 2016 and September 2017. Method: Data were collected by 3.0 Tesla MRIs of patients' knees obtained at Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul between September 2016 and August 2017, comprising a period of 12 months. Those MRIs were assessed by an experienced musculoskeletal radiologist, who confirmed the presence of patellar chondropathy and, when present, rated the finding into the four grades ascribed by the International Cartilage Repair Society. Results: A number of 291 patients were assessed during the period with 389 MRI scans. Of those patients, 308 (79.2%) were diagnosed with patellar chondropathy, whilst 81 (20.8%) were not. Chondropathy was more prevalent in the female gender, in subjects above 40 years of age, and in obese patients. When the results were weighed in ICRS classification, the milder grades (1 and 2) were seen in younger man (<30 years of age), while the more severe grades (3 and 4) were present in females, those above 40 years of age, and in obese patients. |
Keywords: | Condromalácia Patelar Espectroscopia de Ressonância Magnética Artroscopia Patellar Chondromalacia Magnetic Resonance Imaging Arthroscopy |
CNPQ Knowledge Areas: | CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Language: | por |
Country: | Brasil |
Publisher: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Institution Acronym: | PUCRS |
Department: | Escola de Medicina |
Program: | Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde |
Access type: | Acesso Aberto |
Fulltext access restriction: | Trabalho será publicado como artigo ou livro |
Time to release fulltext: | 60 meses |
Date to release fulltext: | 13/12/2023 |
URI: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8378 |
Issue Date: | 10-Aug-2018 |
Appears in Collections: | Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde |
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