Export this record: EndNote BibTex

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8296
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorTrintinaglia, Lauren-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4382769118796746por
dc.contributor.advisor1Bauer, Moisés Evandro-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5126499719919062por
dc.date.accessioned2018-09-27T12:59:22Z-
dc.date.issued2018-03-07-
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8296-
dc.description.resumoIntrodução: Indivíduos que foram expostos a maus tratos na infância apresentam um perfil de sensibilidade ao estresse mais acentuado, quando comparado a aqueles que cresceram em um ambiente adequado. Esse perfil está relacionado com a desregulação do sistema imunológico, sendo caracterizado pela presença de um aumento de marcadores de senescência celular e reativações de infecções virais latentes. O acontecimento de novas experiências traumáticas, como o diagnóstico do câncer de mama, pode acarretar em um aumento dos níveis relacionados ao estresse, provocando alterações imunológicas importantes. Nesse estudo nós investigamos a presença de marcadores de imunossenescência em mulheres recém diagnosticadas com câncer de mama com ou sem histórico de câncer de mama. Métodos: Vinte e nove pacientes recém diagnosticadas com câncer de mama foram recrutadas para esse estudo, sendo que quinze mulheres reportaram presença de maus tratos na infância (CM+), enquanto quatorze não vivenciaram situações envolvendo abuso ou negligência nesse mesmo período (CM-). Para compor o grupo controle, foram selecionadas vinte e sete mulheres sem câncer de mama e que negaram a presença de maus tratos. Os linfócitos foram isolados das células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), e imunofenotipados por citometria de fluxo para investigar a presença dos seguintes subgrupos: células B, CD4+, CD8+, células NK, células T ativadas, células T reguladoras, células T recém diferenciadas, células T intermediárias, células T senescentes e com perfil de exaustão. A sorologia IgG para citomegalovírus (CMV) foi realizada através do método ELISA. Resultados: Os grupos CM+ e CM- não apresentaram diferenças significativas em relação ao estadiamento da doença ou histórico familiar. Nas subpopulações de linfócitos encontramos uma redução significativa de células T recém diferenciadas (p <0.0001), nos grupos CM+ e CM-, enquanto células T intermediárias (p <0.0001), senescentes (p <0.0001) e de exaustão (p <0.0001) apresentaram-se aumentadas nos mesmos grupos. Ao analisar a média da intensidade de fluorescência (MFI) encontramos uma expressão diminuída de CD27 em células T CD4 nos controles quando comparado as mulheres com câncer de mama expostas e não expostas a maus tratos (p = 0.002). Não observamos diferenças entre os grupos CM+ e CM- em relação a sorologia IgG para citomegalovírus entre os grupos CM + e CM - (p=0.24), entretanto foi presenciado entre os controles e indivíduos com maus tratos (p= 0.008). Conclusão: nossos achados sugerem que a presença de maus tratos não está diretamente associada com um perfil de imunossenescência em mulheres recém diagnosticada com câncer de mama. Entretanto, quando avaliamos mulheres com câncer de mama e indivíduos saudáveis esse perfil senescente torna-se evidente. Logo, torna-se necessário a realização de novos estudos para explorar o impacto da presença de marcadores de senescência no tratamento e prognóstico do câncer de mama.por
dc.description.abstractIntroduction: Individuals who have experienced childhood maltreatment (CM) present a higher sensitive profile to stress. This profile have been associated with dysregulation of the immune system, characterized by reactivation of herpesvirus and increased cellular senescence markers. New traumatic or stressful experiences, such as breast cancer diagnosis, in those sensitized individuals can trigger an increase in stress levels possibly leading to important immunological changes. Here we investigate the presence of immunosenescence markers in women newly diagnosed with breast cancer with and without history of CM. Methods: Twenty-nine women newly diagnosed with breast cancer, without start the treatment, were recruited. Fifteen with history of CM (CM+) and fourteen without history of CM (CM-). Twenty-seven women without breast cancer and CM were selected as the control group. Peripheral blood was assessed by lymphocyte subsets by flow cytometry (B cells, CD4+, CD8+, NK cells, activated T cell, regulatory T cell, early and intermediated T cell, senescent and exhaustion T cells. CMV serology was determinate by ELISA method. Results: The groups CM+ and CM- present similar cancer stage and family history of breast cancer. In peripheral lymphocyte subpopulations we found significantly reduced Early-differentiated T cell (p <0.0001), while intermediate-differentiated T cell (p<0.0001), senescence T cell (p<0.0001) and exhaustion t cells (p<0.0001) were increased in CM+ and CM– patients. The mean fluorescent intensity (MFI) was analyzed and the CD27 expression on CD4 T cells was found lower in controls as compared to CM+ and CM– groups (p = 0.002).There was no difference of CMV IgG levels between CM + and CM– groups (p=0.24), but between controls and CM groups, this association becomes significant (p= 0.008) . Conclusion: Our findings suggest that the presence of CM is not directly related with immunosenescence in women newly diagnosed with breast cancer. However, when evaluated women with breast cancer and healthy controls, this senescent profile is evident. Future longitudinal studies are necessary to explore the role of senescent cells in the disease progression and treatment response.eng
dc.description.provenanceSubmitted by PPG Gerontologia Biomédica ([email protected]) on 2018-09-26T11:04:34Z No. of bitstreams: 1 Trintinaglia_Lauren_Dis.pdf: 3983976 bytes, checksum: 466d953c5edcd91085fcab766ad7abd9 (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Sheila Dias ([email protected]) on 2018-09-27T12:52:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Trintinaglia_Lauren_Dis.pdf: 3983976 bytes, checksum: 466d953c5edcd91085fcab766ad7abd9 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-09-27T12:59:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Trintinaglia_Lauren_Dis.pdf: 3983976 bytes, checksum: 466d953c5edcd91085fcab766ad7abd9 (MD5) Previous issue date: 2018-03-07eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/173276/Trintinaglia_Lauren_Dis.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentEscola de Medicinapor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédicapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectMaus Tratos na Infânciapor
dc.subjectCâncer de Mamapor
dc.subjectImunossenescênciapor
dc.subjectLinfócitos T.por
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApor
dc.titleImunossenescência em mulheres com câncer de mama expostas a maus tratos na infânciapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.restricao.situacaoTrabalho não apresenta restrição para publicaçãopor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Trintinaglia_Lauren_Dis.pdfLAUREN_TRINTINAGLIA_DIS3.89 MBAdobe PDFThumbnail

Download/Open Preview


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.