Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8277
Tipo do documento: Dissertação
Título: Perfil de índices plaquetários em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico
Autor: Schmoeller, Deonilson Ghizoni 
Primeiro orientador: Bodanese, Luiz Carlos
Primeiro coorientador: Staub, Henrique Luiz
Resumo: Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica de origem ainda desconhecida, podendo causar lesões inflamatórias em diversos órgãos. Nos últimos anos, têm sido atribuído às plaquetas funções relacionadas na fisiopatogenia da autoimunidade, inflamação, aterosclerose e imunologia do câncer. O papel das plaquetas como marcador de inflamação no LES constitui área de interesse na atualidade. O volume plaquetário médio (VPM) tem sido o índice mais estudado nas doenças autoimunes recentemente, mas o uso do índice de plaquetas imaturas (IPI) pode trazer novas luzes no conhecimento da atividade plaquetária no LES e ainda não temos descrição do seu comportamento no LES. Objetivo: Quantificar os índices plaquetários (plaquetometria, VPM e IPI) em pacientes com LES ativo e inativo comparativamente a controles sadios de banco de sangue. Em paralelo, correlacionar os índices entre si e com alterações laboratoriais da doença. Métodos: Estudo transversal, controlado. Adultos com LES de acordo com os critérios do ACR 1997 e controles sadios de banco de sangue compuseram os grupos. A plaquetometria e o VPM foram obtidos em contador automatizado XE-5000. O IPI foi expresso de forma percentual por citometria de fluxo, sendo positivas as células com fluorescência para RNA citoplásmico. Resultados: Quarenta e cinco pacientes com LES (30 inativos) e 257 controles foram avaliados. A mediana do IPI foi significativamente maior no LES ativo do que em controles sadios (p=0,032). Houve correlação significativa do IPI com o VPM na população lúpica (p<0,001; rs=0,519) e nos controles (p<0,001, rs=0,845). Uma correlação inversa entre IPI e plaquetometria foi observada nos lúpicos ativos (p=0,025; rs=0,575). Não houve associação entre IPI e presença de anti-DNA. Conclusão: Os resultados do nosso estudo apontam para IPI elevado em pacientes com LES ativo comparativamente a controles sadios. A correlação inversa do IPI com plaquetometria no LES ativo é um achado instigante e podeestimular novas pesquisas. O papel do IPI como marcador inflamatório no LES demanda confirmação futura.
Abstract: Introduction: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune disease of unknown origin that can cause inflammatory lesions in various organs. In recent years, platelet-related functions have been assigned in the pathophysiology of autoimmunity, inflammation, atherosclerosis and cancer immunology. The role of platelets as a marker of inflammation in SLE is an area of interest today. Mean platelet volume (MPV) has been the most studied index in autoimmune diseases recently, but the use of the immature platelet fraction (IPF) may bring new insights into the knowledge of platelet activity in SLE and we do not yet have a description of its behavior in SLE. Objective: To quantify platelet indexes (platelet, MPV and IPF) in patients with active and inactive SLE compared to healthy blood bank controls. In parallel, correlate the indices with each other and with laboratory abnormalities of the disease. Methods: Cross-sectional, controlled study. Adults with SLE according to the ACR 1997 criteria and healthy blood bank controls made up the groups. The platelet and MPV were obtained in automated counter XE-5000. The IPF was expressed as a percentage by flow cytometry, and cells with fluorescence for cytoplasmic RNA were positive. Results: Forty-five patients with SLE (30 inactive) and 257 controls were evaluated. The median IPF was significantly higher in active SLE than in healthy controls (p = 0.032). There was a significant correlation between IPF and MVP in the lupus population (p <0.001, rs = 0.519) and controls (p <0.001, rs = 0.845). An inverse correlation between IPF and platelet counts was observed in active lupus (p = 0.025; rs = 0.575). There was no association between IPF and presence of anti-DNA. Conclusion: The results of our data point to elevated IPF in patients with active SLE compared to healthy controls. The inverse correlation of IPF with plateletometry in active SLE is instigating finding and may stimulate further research. The role of IPF as an inflammatory marker in SLE demands future confirmation.
Palavras-chave: Lúpus Eritematoso Sistêmico
Índice de Plaquetas Imaturas
Volume Plaquetário Médio
Índices Plaquetários
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Escola de Medicina
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Restrição de acesso: Trabalho será publicado como artigo ou livro
Prazo para liberar texto completo: 60 meses
Data para liberar texto completo: 11/09/2023
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8277
Data de defesa: 28-Dez-2017
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DIS_DEONILSON_GHIZONI_SCHMOELLER_COMPLETO.pdfDEONILSON_GHIZONI_SCHMOELLER_DIS2,21 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.