Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7929
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMaciel, Everton Miguel Puhl-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4437411Y9por
dc.contributor.advisor1Bavaresco, Agemir-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728739Y3por
dc.date.accessioned2018-04-06T13:49:35Z-
dc.date.issued2018-03-07-
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7929-
dc.description.resumoO objetivo geral desta tese é demonstrar que John Stuart Mill não cometeu uma falácia naturalista. O argumento da questão em aberto pode ser aplicado ao naturalismo em geral, mas parece haver uma barreira para estendê-lo ao utilitarismo de Mill. Acreditamos ser possível demonstrar que ele tinha na conexão entre justiça e utilidade um método valioso para o estabelecimento de regras e princípios que operam como um critério para a normatividade jurídica, não sendo o caso de definir o “bom em termos naturais”. Fatos e valores precisavam ser justificados em conjunto dentro de teorias normativas. A justiça é dependente de uma coexistência entre re-gras e princípios e, assim, relaciona-se valorativamente com o utilitarismo (enquanto fato). Isso resulta em regras preventivas de justiça que valem o empreendimento de serem confeccionadas, levando em conta as características exigidas pelos mais dife-rentes ambientes sociais, fatos valiosos para a implementação de regras e funda-mentação de princípios. As cartas trocadas entre Mill e Comte mostram até que pon-to o londrino subscreveu o naturalismo do positivismo e os motivos pelos quais op-tou por uma ideia de estabilidade, quantitativa e qualitativa do ponto de vista de uma teoria política. Ele abriu, assim, espaço para uma concepção de democracia tanto factual, critério do liberalismo moderno, quanto objetivo de dever-ser para eventuais correções. A irrestrita liberdade de pensamento e discussão é outra característica que aciona elementos prescritivos e descritivos do utilitarismo de Mill, intimamente vinculada com a democracia representativa. A justificação da normatividade nesse contexto, não opera pelo viés epistemológico, mas pelo sentido político de justifica-ção pública, endereçada à comunidade moral, falibilista e, portanto, passível de eventuais ajustes. Vamos sugerir que Moore apontou uma falácia naturalista especi-al exigindo uma “prova” do princípio da utilidade pela análise do summum bonum. Tentaremos mostrar que essa prova não é viável e Mill, reconhecendo isso, optou pelo caminho político para estabelecer um critério de fundamentação da normativi-dade. Rawls, por sua vez, subscreveu o liberalismo de Mill por julgá-lo legítimo para justificar instituições livres e equitativas. Ambos apresentam elementos liberais com-prometedores em suas teorias, no que diz respeito às características fato-valorativas.por
dc.description.abstractThe general aim of this thesis is to demonstrate that John Stuart Mill did not perpetrate a naturalistic fallacy. This argument can be applied to naturalism in gen-eral, but there seems to be a limitation for it to be used on Mill's utilitarianism. We think it is possible to demonstrate that he had, in his connection between justice and utility, a valuable method for the establishment of rules and principles that work like a standard for the normativity of laws; yet it does not offer a definition of “good in natu-ral terms”. Facts and values need to be justified by a set of normative theories. Jus-tice is dependent of the coexistence between rules and principles, so it has a rela-tionship of value with the utilitarianism (as a fact). This shows us that justice’s protec-tive rules are worth making, if taking into account features that are required by many different social contexts, which provide valuable facts for the implementation and grounding of rules and principles. The letters between Mill and Comte show us to what degree the Londoner subscribed the naturalism to the positivism and the rea-sons why he chose an idea of stability, both from a qualitative and a quantitative point of view of a political theory. Therefore, he defined a very factual based democ-racy concept, a criteria of the modern liberalism, and the aim of ought-is for possible corrections. The unrestricted freedom of thought and discussion is another feature that triggers the prescriptive and descriptive elements of Mill's utilitarianism, intimate-ly connected to the representative democracy. The normative justification in this con-text, does not operate by the epistemological aspect, but by the political sense of public justification, addressed to the moral community, fallibilist and, therefore, adaptable. Let us suggest that Moore pointed out a special naturalistic fallacy de-manding a "proof" of the utilitarianism principle by the summum bonum analysis. We will try to demonstrate that such proof is not feasible and that Mill, who knew about it, chose the political way to establish a ground criterion for the normativity. Rawls, on the other hand, subscribed Mill's liberalism, because he thought it is valid theory to justify fair and free institutions. Both Mill and Rawls present compromising liberal el-ements in their theories, regarding fact-valuable features.eng
dc.description.provenanceSubmitted by PPG Filosofia ([email protected]) on 2018-03-26T17:13:35Z No. of bitstreams: 1 TESE EVERTON MACIEL.pdf: 1257955 bytes, checksum: f2b318c6d283f9027984c7c2d8ebbe84 (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Tatiana Lopes ([email protected]) on 2018-04-06T13:45:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE EVERTON MACIEL.pdf: 1257955 bytes, checksum: f2b318c6d283f9027984c7c2d8ebbe84 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-04-06T13:49:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE EVERTON MACIEL.pdf: 1257955 bytes, checksum: f2b318c6d283f9027984c7c2d8ebbe84 (MD5) Previous issue date: 2018-03-07eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/171380/TES_EVERTON_MIGUEL_PUHL_MACIEL_CONFIDENCIAL.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/173332/TES_EVERTON_MIGUEL_PUHL_MACIEL_COMPLETO.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentEscola de Humanidadespor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLiberalismopor
dc.subjectUtilitarismopor
dc.subjectÉticapor
dc.subjectFilosofia Políticapor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.titleFato e valor em John Stuart Millpor
dc.typeTesepor
dc.restricao.situacaoTrabalho será publicado como artigo ou livropor
dc.restricao.prazo06 mesespor
dc.restricao.dataliberacao06/10/2018por
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TES_EVERTON_MIGUEL_PUHL_MACIEL_COMPLETO.pdfEVERTON_MIGUEL_PUHL_MACIEL_TES1,23 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.