Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7654
Tipo do documento: Dissertação
Título: Neurocriminologia : (re)pensando a criminologia a partir de diferentes ângulos e abordagens
Autor: Rivero, Samuel Malafaia 
Primeiro orientador: Souza Júnior, Ney Fayet de
Resumo: Adotando o pressuposto de que a violência é um fenômeno complexo - eis que em alguma medida reflete ações e reações humanas (ou seja, comportamento humano), mediadas por fatores biológicos e sociais -, é significativo para o desenvolvimento do discurso criminológico contemporâneo, discutir novas e potenciais abordagens sobre a sua natureza e elaboração. Sobretudo, discutir as implicações que as novas descobertas neurocientíficas podem ter na compreensão e abordagem do fenômeno da violência. Dessa forma, a partir da análise da abordagem proposta pela neurocriminologia, o presente estudo pretende (re)pensar as bases epistemológicas da Criminologia, valendo-se das lições e propostas introduzidas por Carlos Alberto Elbert (2000 e 2012), cotejadas com os conceitos de hiperespecialização e interdisciplinaridade propostos por Edgar Morin (2011). Pretendemos assim, estabelecer um debate sobre a importância da abertura e da interação entre diferentes disciplinas para que se de conta das complexidades de fenômenos como a violência. Adotamos também como pressuposto o fato que a virada paradigmática enfrentada pela Criminologia a partir do labeling approach fez com que o crime fosse reduzido a um fenômeno exclusivamente social. Os ranços do paradigma etiológico e a ascensão da abordagem sociológica afastaram do discurso criminológico as demais dimensões que compreendem o comportamento humano. Qualquer perspectiva natural, biológica, tornou-se marginalizada, ignorada pelo pensamento criminológico crítico. Seja porque sua importância passou a ser considerada como insignificante, seja porque se entendeu que, como um fato social, o crime só poderia ter causas sociais. Em suma, nosso objetivo é promover a discussão sobre a importância de uma abordagem múltipla sobre o fenômeno da violência, especificamente esta entendida como comportamento agressivo. Assim é que vislumbramos a neurocriminologia, disciplina que procura estabelecer um diálogo entre abordagens sociológicas e biológicas para compreender o fenômeno criminoso, proposta por Adrian Raine (2015), como uma interessante possibilidade de oportunizar essa abertura. A referida abertura é evidentemente parcial e carente de inúmeras críticas. Fato que nos leva a desenvolver o trabalho sempre procurando apontar algumas das possíveis implicações e limites da referida disciplina, principalmente destacando o estabelecimento de critérios metodológicos.
Abstract: Adoptando la suposición de que la violencia es un fenómeno complejo - que en cierta medida refleja las acciones y reacciones humanas (es decir, el comportamiento humano), mediadas por factores biológicos y sociales - es significativo para el desarrollo del discurso criminológico contemporáneo, discutir nuevas y posibles criterios de su naturaleza y desarrollo. Por encima de todo, discutir las implicaciones de los nuevos hallazgos científicos pueden tener para comprender y afrontar el fenómeno de la violencia. Por lo tanto, a partir del análisis del enfoque propuesto por la neurocriminologia, este estudio pretente (re)pensar los fundamentos epistemológicos de la criminología, a partir de las lecciones y propuestas presentadas por Carlos Alberto Elbert (2000 y 2012), cotejados con los conceptos de hiperespecialización y la interdisciplinariedad propuestos por Edgar Morin (2011). Tenemos la intención de establecer un debate sobre la importancia de la apertura y la interacción entre las diferentes disciplinas para que se de cuenta de la complejidad de los fenómenos como la violencia. También se presupone el hecho de que el cambio paradigmático que se enfrentó la Criminología com la teoría del etiquetado, hizo que el crimen se redujo a un fenómeno puramente social. La congestión del paradigma etiológico y el ascenso del enfoque sociológico lejos del discurso criminológico las otras dimensiones que conforman el comportamiento humano. Cualquier perspectiva natural, biológica, quedó marginado, ignorado por el pensamiento criminológico crítico. Ya sea porque ha llegado su importancia debe ser considerado como insignificante, o porque se entendía que, como hecho social, el delito sólo puede tener causas sociales. En resumen, nuestro objetivo es promover la discusión sobre la importancia de un enfoque múltiple para el fenómeno de la violencia, específicamente este percibe como un comportamiento agresivo. Por lo tanto, es que se vislumbra la neurocriminologia, la disciplina que busca establecer un diálogo entre los enfoques sociológicos y biológicos para entender el fenómeno criminal, propuesto por Adrian Raine (2015), como una oportunidad interesante para crear oportunidades de apertura. Dicha abertura es evidentemente parcial y carente de numerosas críticas. Este hecho nos lleva a desarrollar el trabajo siempre tratando de señalar algunas de las posibles implicaciones y limitaciones de esa disciplina, destacando especialmente el establecimiento de criterios metodológicos.
Palavras-chave: Neurocriminologia
Violência
Interdisciplinaridade
Criminologia
Área(s) do CNPq: CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Escola de Direito
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Restrição de acesso: Trabalho não apresenta restrição para publicação
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7654
Data de defesa: 30-Nov-2016
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao -Samuel Malafaia Rivero.pdfSAMUEL_MALAFAIA_RIVERO_DIS1,5 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.