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dc.creatorPrates, Helissandra Mattjie-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701033P6por
dc.contributor.advisor1Bicca-marques, Júlio César-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787541Z6por
dc.date.accessioned2015-04-14T13:09:52Z-
dc.date.available2007-09-18-
dc.date.issued2007-06-14-
dc.identifier.citationPRATES, Helissandra Mattjie. Ecologia e comportamento de um grupo de bugios-pretos (Alouatta caraya) habitante de um pomar em Alegrete, RS, Brasil. 2007. 95 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.por
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/298-
dc.description.resumoOs bugios (gênero Alouatta) se destacam entre os primatas neotropicais pela tolerância ecológica que lhes permite sobreviver em hábitats com diferentes graus de perturbação. Esta tolerância está relacionada a uma dieta folívoro-frugívora eclética e flexível aliada à capacidade de dispersão através da matriz existente entre fragmentos florestais. Nesta pesquisa foram avaliadas as estratégias (composição da dieta, orçamento de atividades e uso do espaço) adotadas por um grupo de bugios-pretos, Alouatta caraya, para sobreviver em um hábitat marginal (pomar com 0,7 ha) caracterizado por uma baixa riqueza florística (sete espécies arbóreas nativas e sete exóticas) no município de Alegrete, Estado do Rio Grande do Sul. No período de agosto/2005 a julho/2006 foram coletados 26474 registros de comportamento pelo método de amostragem de varredura instantânea ao longo de 699 horas de observação (60 dias de amostragem) dos animais. O tamanho do grupo variou de 12 a 14 indivíduos (1-2 machos adultos, 3-4 fêmeas adultas, 1 macho subadulto, 1 fêmea subadulta, 1 macho juvenil, 0-1 fêmea juvenil, 0-1 macho infante e 4 fêmeas infantes). A dieta do grupo foi basicamente folívora (82,4%) e complementada com frutos (12,3%), flores (2,7%), ramos (1,4%) e cascas (1,2%). Apenas o consumo de frutos maduros foi influenciado por sua oferta no pomar. Nove espécies vegetais nativas e cinco exóticas foram utilizadas como fonte de alimento (dez arbóreas, duas parasitas, uma epífita e uma herbácea). Parapiptadenia rigida (38,6% dos registros de alimentação) foi a principal fonte de folhas, enquanto Citrus sinensis (espécie dominante do pomar; 25,6%) foi a principal fonte de frutos. A terceira espécie mais utilizada, Phytolacca dioica (18,8%), foi uma importante fonte de folhas e pecíolos. O orçamento de atividades foi dividido em descanso (56,5% dos registros, uma das menores porcentagens registradas para Alouatta spp.), locomoção (23,4%, a mais alta porcentagem já registrada para o gênero), alimentação (14,9%), interações sociais (3,9%) e outros (beber, defecar e urinar; 1,3%). Toda a área do pomar foi utilizada e nenhuma correlação significativa foi encontrada entre o tempo gasto em locomoção ou o percurso diário e a contribuição de frutos, folhas ou flores para a dieta, a riqueza de espécies e a diversidade de itens consumidos. Uma análise sexo-etária do orçamento de atividades e do comportamento postural indicou que todas as classes deslocaram-se principalmente por quadrupedalismo (caminhada, 38%) e utilizaram à postura sentado durante a alimentação (61%) e o descanso (52%). Enquanto a composição da dieta das classes sexo-etárias foi muito semelhante, diferenças ontogenéticas significativas foram observadas no orçamento de atividades e no comportamento postural. À postura sentado foi mais utilizada durante o forrageio pelos indivíduos infantes do que pelos adultos, enquanto o contrário ocorreu em relação às posturas em ponte e pendurado. Durante o descanso, os adultos utilizaram mais à postura sentado do que os infantes, enquanto estes fizeram um maior uso da postura em bola. Os adultos e subadultos caminharam mais do que os infantes, enquanto os infantes usaram mais a escalada e a ponte. Essa pesquisa confirmou que os bugios são capazes de viver em situações de limite sem apresentar alterações significativas em seus padrões comportamentais, o que reforça a hipótese de que Alouatta spp. são pré-adaptados para sobreviver em ambientes com diferentes graus de alteração.por
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2015-04-14T13:09:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 393992.pdf: 21678880 bytes, checksum: a4d7433161d7c5226d3df483ab66b0ec (MD5) Previous issue date: 2007-06-14eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/6336/393992.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Biociênciaspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Zoologiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPRIMATASpor
dc.subjectMACACOS - RIO GRANDE DO SULpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIApor
dc.titleEcologia e comportamento de um grupo de bugios-pretos (Alouatta caraya) habitante de um pomar em Alegrete, RS, Brasilpor
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade

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