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https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2837
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Liberdade : Hegel e os contrapontos de Ernst Tugendhat e Isaiah Berlin |
Autor: | Emery, Emerson Baldotto |
Primeiro orientador: | Luft, Eduardo |
Resumo: | Este estudo descreve e analisa o conceito hegeliano de liberdade e o contrapõe ao enfoque de dois de seus críticos: Ernst Tugendhat e Isaiah Berlin. O objetivo é a compreensão das implicações dos conceitos expostos à realidade atual, como ferramenta de interpretação dos limites de liberdade individual e social presentes nas sociedades modernas. O eixo da análise é o sistema de filosofia prática de Hegel, que mostra o conceito de liberdade como efetivação do Espírito Absoluto que só alcança sua plenitude no estágio de desenvolvimento social representado pelo Estado. Trata-se de uma visão que enaltece as conquistas e possibilidades humanas, porém, restringe o agir livre por meio da submissão da liberdade negativa à liberdade positiva, dada pela autodeterminação do agente racional. O confronto das idéias hegelianas com as concepções de Tugendhat e Berlin clareia os caminhos pelos quais o argumento de uma solução estritamente racional alcança um resultado autoritário, contrário aos conceitos correntes de liberdade. Para Berlin o monismo deve ser refutado e há ao menos duas formas de liberdade, negativa e positiva, a primeira, condição para a segunda. Tugendhat alerta para a impossibilidade da vida social e moral sob a liberdade de Hegel, afirmando inexistir sociedade sem o conceito de responsabilidade, que se extingue com extrema limitação ou inexistência de escolha. Afirma que Hegel substitui a decisão por reflexão pela confiança no Estado ético, o indivíduo livre hegeliano não decide, acata, alijando sua consciência moral privada para considerar apenas a lei. A conclusão constata que os três autores não crêem ser o necessitarismo plausível, fundamentado em que sua efetivação tornaria sem sentido muitos aspectos da vida social que a humanidade conhece, e verifica na história um aumento da complexidade do conceito de liberdade para sua aplicação prática, em decorrência do imbricamento do que seja liberdade com as condições de liberdade e pelo aumento das dimensões daquilo que hoje se poderia considerar um mínimo necessário para a constatação do que é ser livre. Constata que os limites para o exercício da liberdade não são tão extensos como se pensava o que abre espaço para a especulação de um novo conceito moral monista. |
Palavras-chave: | FILOSOFIA ALEMÃ LIBERDADE (FILOSOFIA) HEGEL, GEORG WILHELM FRIEDRICH - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO TUGENDHAT, ERNST - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO BERLIN, ISAIAH - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Sigla da instituição: | PUCRS |
Departamento: | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Citação: | EMERY, Emerson Baldotto. Liberdade : Hegel e os contrapontos de Ernst Tugendhat e Isaiah Berlin. 2010. 148 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2837 |
Data de defesa: | 7-Jan-2010 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
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