Export this record: EndNote BibTex

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1802
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorBender, Ana Lígia-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723930P8por
dc.contributor.advisor1Staub, Henrique Luiz-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767824J5por
dc.date.accessioned2015-04-14T13:36:04Z-
dc.date.available2007-06-28-
dc.date.issued2007-01-24-
dc.identifier.citationBENDER, Ana Lígia. Proteína oligomérica da matriz da cartilagem (COMP/trombospondina 5) em doenças reumáticas prevalentes e infarto agudo do miocárdio. 2007. 126 f. Tese (Doutorado em Medicina e Ciências da Saúde) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.por
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1802-
dc.description.resumoIntrodução: A proteína oligomérica da matriz da cartilagem (COMP) é uma glicoproteína não-colágena, pentamérica, pertencente à família das trombospondinas (TSPs). Participa de processos da estruturação da matriz extracelular, mobilidade celular e organização do citoesqueleto. A expressão da COMP foi evidenciada na cartilagem e humor vítreo, e também em células musculares lisas e mesenquimais, incluindo sinoviócitos e fibroblastos da derme. A COMP atua na estruturação da cartilagem ao interagir com fibrilas de colágenos I e II. O processo de cicatrização pós-infarto agudo do miocárdio (IAM), por sua vez, inclui alto teor de colágeno tipo I e preservação da matriz extracelular, sendo possível a participação da COMP nesta circunstância. Objetivo: Verificar se níveis séricos de COMP, quando alterados, associam-se à presença de doenças reumáticas prevalentes (artrite reumatóide, osteoartrite) e de infarto agudo do miocárdio (IAM). Pacientes e Métodos: Neste estudo de caso-controle, os casos consistiram de pacientes com artrite reumatóide (AR), osteoartrite (OA) e IAM. Os pacientes com AR e OA foram selecionados a partir de base de dados e biobanco autorizado com diagnóstico confirmado segundo os critérios do Colégio Americano de Reumatologia. Os pacientes com IAM foram selecionados a partir de base de dados e biobanco autorizado, sendo o diagnóstico previamente confirmado por cardiologistas de acordo com critérios tradicionais. O grupocontrole consistiu de doadores de sangue selecionados consecutivamente, sem queixas reumáticas ou cardiovasculares na anamnese efetuada pelo hemoterapeuta. A COMP foi dosada quantitativamente por imunoensaio enzimático. Um nível de significância de 5% foi considerado para valores P. Para estimar o grau de associação entre níveis de COMP e doença, razões de chances ( odds ratios , OR) foram calculadas. A comparação entre os grupos foi realizada com análise de variância. O desempenho diagnóstico da COMP nos grupos estudados foi apresentado através da sensibilidade, especificidade e razão de verossimilhança ( likelihood ratio , LR). Resultados: Foram estudados 269 indivíduos (100 controles, 63 com AR, 40 com OA e 66 com IAM). A média de idade nos grupos foi: controle = 48±6 anos; AR = 54±14 anos, OA = 65±9 anos e IAM = 58±10 anos (P<0,05 para os grupos IAM e OA em relação ao grupo controle e P>0,05 para o grupo AR em relação ao grupo controle). O sexo feminino predominou nos grupos AR e OA, e o masculino nos grupos controle e IAM. A maioria dos indivíduos com AR e OA tinham menos de 10 anos de doença. Os níveis médios de COMP ajustados para idade e sexo nos grupos controle, AR, OA e IAM foram respectivamente 7,3±0,5, 12,9±0,7, 13,1±1,1 e 3,0+0,6, com diferença significativa de todos os grupos de casos em relação ao grupo-controle (P<0,01). O ponto de corte que melhor discriminou os grupos AR e OA foi 12 U/L. Para o grupo IAM, o ponto de corte mais discriminativo foi 4 U/L. O desempenho da COMP na AR evidenciou especificidade de 95% (IC95% 88,7-98,4) e sensibilidade de 47,6% (IC95% 34,9-60,6). Quanto à probabilidade de desfecho AR, o LR positivo foi moderado (9,5, IC95% 3,9-23,3). Níveis de COMP acima de 12 U/L se associaram fortemente à presença de AR (OR 17,3, IC95% 5,7-55,7). O desempenho da COMP na OA evidenciou especificidade de 95% (IC95% 88,7-98,4), e sensibilidade de 37,5% (IC95% 22,7-54,2). O LR positivo foi moderado (7,5, IC95% 2,9- 19,3). Níveis de COMP acima de 12U/L se associaram fortemente à presença do desfecho OA (OR 11,4, IC95% 3,4-40,2). O desempenho da COMP no IAM evidenciou especificidade de 82% (IC95% 73-89,0) e sensibilidade de 66,7% (IC95% 54-77,8). O LR positivo foi baixo (3,7, IC95% 2,4-5,8). Níveis de COMP abaixo de 4 U/L se associaram fortemente à ocorrência de IAM (OR 9,1, IC95% 4,2-20,1). Conclusões: Níveis de COMP superiores a 12 U/L se associaram fortemente à AR e OA, e conferiram alta especificidade no diagnóstico dessas doenças. Níveis de COMP inferiores a 4 U/L se associaram definidamente com IAM, e conferiram moderada especificidade. Níveis de COMP superiores a 12U/L cursaram com moderada probabilidade de desfecho AR e OA. Como um todo, alterações nos níveis séricos de COMP, usando-se os referidos pontos de corte, discriminaram pacientes com AR, OA e IAM de controles sadiospor
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2015-04-14T13:36:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 390131.pdf: 5578218 bytes, checksum: c77a182ad83015eba8c6cebefee0f9f5 (MD5) Previous issue date: 2007-01-24eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/9276/390131.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Medicinapor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúdepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectOSTEOARTRITEpor
dc.subjectCARDIOPATIASpor
dc.subjectCARDIOLOGIApor
dc.subjectINFARTOSpor
dc.subjectPROTEÍNASpor
dc.subjectMARCADORES BIOLÓGICOSpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApor
dc.titleProteína oligomérica da matriz da cartilagem (COMP/trombospondina 5) em doenças reumáticas prevalentes e infarto agudo do miocárdiopor
dc.typeTesepor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
390131.pdfTexto Completo5.45 MBAdobe PDFThumbnail

Download/Open Preview


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.