Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11392
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMaltchik, Leo-
dc.contributor.advisor1Pich, Roberto Hofmeister-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1645884955155770por
dc.date.accessioned2024-10-10T13:08:47Z-
dc.date.issued2023-11-24-
dc.identifier.urihttps://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11392-
dc.description.resumoO presente trabalho objetiva demonstrar a profunda influência do pensamento de Santo Agostinho sobre a obra de Hannah Arendt, talvez o filósofo que mais teve importância na reflexão política e filosófica desta autora. A importância do pensamento de Agostinho sobre Arendt só pode ser comparada com a exercida pelo pensamento e o mundo grego-romano. Este trabalho entende que o conceito de amor mundi (que inclui a noção de mundo) é o principal conceito para a compreensão das perspectivas filosófica e política adotadas por Arendt, permitindo reconciliar pensamento e ação, filosofia e política, domínios que se encontram separados desde o julgamento e a condenação à morte de Sócrates pela Democracia ateniense. Além do conceito de amor mundi, serão abordados os conceitos de vontade (como liberum arbitrium) e liberdade política (como faculdade de começar algo novo), conceitos complementares à noção de amor ao mundo e fundamentais para a compreensão da atividade da ação - atividade considerada mais importante do ponto de vista da condição humana. A filosofia existencialista praticada por Arendt (que dá importância ao pensar, ao querer e ao julgar - faculdades espirituais que também são fontes de toda ação) não opõe filosofia e política, sendo que o filósofo não pode deixar de agir e refletir politicamente, alegando a autonomia do domínio filosófico. Arendt não se limita a criticar a filosofia e a teologia cristã quando elas defendem a ideia de que a salvação da alma e a vida eterna do homem dependem do abandono do mundo (especialmente o abandono da atividade da ação política), do isolamento em relação às coisas mundanas e da prática do amor Dei (amor a Deus), desconsiderando a necessidade de amar o mundo. Em lugar disso, Arendt, igualmente, se apropria de conceitos cristãos presentes nos filósofos cristãos (especialmente Agostinho), mas também em Jesus de Nazaré e São Paulo. dando-lhes novos significados no sentido de serem também o antídoto à perda do mundo comum e a capacidade de agir dos homens. Defende-se, também, que Arendt é uma pensadora que se inclui na corrente dos pensadores incompatibilistas libertaristas, na medida em que ela entende que a Vontade livre tanto concebida como liberum arbitrium quanto concebida como liberdade de começar algo novo não é compatível com o determinismo causal dos fatos. Afinal, sustenta-se que Arendt é uma autora clássica e extremamente original, na medida em que o seu pensamento oferece conceitos, ideias e sinais que preservam atualidade para a compreensão da realidade que nos rodeia.por
dc.description.abstractThe purpose of the present study is to demonstrate the deep influence of Saint Augustine’s thought on Hannah Arendt’s works, the former probably a philosopher who played a key role in developing the latter’s political and philosophical reflections. The significance of the influence of Saint Augustine’s thought on Arendt can only be compared to the one exerted by the Greco-Roman thought and world. This study suggests that the concept of amor mundi (which includes the notion of world) is the main concept central to comprehension of Arendt’s philosophical and political perspectives which allow reconciling thought with action, philosophy with politics, dominions that have been separated since the trial and death of Socrates at the hands of the Athenian democracy. In addition to the concept of amor mundi, such concepts as will (liberum arbitrium) and political freedom (the faculty of beginning something new), complementary to the notion of love towards the world and fundamental to comprehension of action considered as the most important activity from the standpoint of the human condition. Existentialism practiced by Arendt (which attaches importance to thinking, willing, and judging – spiritual faculties that are also sources of any action) does not set philosophy against politics considering that the philosopher cannot but act and reflect politically claiming the autonomy of the realm of philosophy. Arendt does not only criticize Christian philosophy and theology when they uphold the idea that the soul salvation and man’s eternal life depend on him giving up the world (especially, giving up political action), isolating himself from mundane things, and practicing amor Dei (love towards God), disregarding the need to love the world. Instead, Arendt also appropriates Christian concepts in Christian philosophers (especially, Saint Augustine, but, also, Jesus of Nazareth and Saint Paul) giving them new meanings in order to be the antidote to the loss of the common world and men’s capacity to act. This study also upholds that Arendt is a thinker who includes herself in the philosophical tradition of incompatibilist libertarist thinkers insofar as she understands that Free Will both conceived as liberum arbitrium and freedom to begin something new is not compatible with the causal determinism of the facts. After all, it is claimed that Arendt is a classic and extremely original author inasmuch as her thought offers concepts, ideas, and signs that keep topicality for comprehension of the reality that surrounds us.eng
dc.description.provenanceSubmitted by PPG Filosofia ([email protected]) on 2024-09-24T14:07:52Z No. of bitstreams: 1 LEO_MALTCHIK_DIS.pdf: 1550684 bytes, checksum: 21806b66fab23b2845f7249aedab5f5a (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Sheila Dias ([email protected]) on 2024-10-10T13:03:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LEO_MALTCHIK_DIS.pdf: 1550684 bytes, checksum: 21806b66fab23b2845f7249aedab5f5a (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-10-10T13:08:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LEO_MALTCHIK_DIS.pdf: 1550684 bytes, checksum: 21806b66fab23b2845f7249aedab5f5a (MD5) Previous issue date: 2023-11-24eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttps://tede2.pucrs.br/tede2/retrieve/191858/LEO_MALTCHIK_DIS.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentEscola de Humanidadespor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectHannah Arendtpor
dc.subjectAgostinhopor
dc.subjectAmor Mundipor
dc.subjectVontadepor
dc.subjectLiberdadepor
dc.subjectNatalidadepor
dc.subjectHannah Arendteng
dc.subjectAugustineeng
dc.subjectAmor Mundieng
dc.subjectWilleng
dc.subjectFreedomeng
dc.subjectNatalityeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.titleDo conceito de amor em Santo Agostinho ao conceito de amor mundi em Hannah Arendt : um estudo comparativopor
dc.typeDissertaçãopor
dc.restricao.situacaoTrabalho não apresenta restrição para publicaçãopor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LEO_MALTCHIK_DIS.pdfLEO_MALTCHIK_DIS1,51 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.