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dc.creatorSouza, José Tadeu Batista de-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723959P8por
dc.contributor.advisor1Souza, Ricardo Timm de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760725Y7por
dc.date.accessioned2015-04-14T13:55:29Z-
dc.date.available2007-12-17-
dc.date.issued2007-09-03-
dc.identifier.citationSOUZA, José Tadeu Batista de. Ética como metafísica da alteridade em Levinas. 2007. 197 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.por
dc.identifier.urihttp://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2975-
dc.description.resumoA partir da constatação de que a compreensão de metafísica, que emergiu com os pré-socráticos e se efetivou no desenvolvimento histórico do pensamento ocidental teve como preocupação fundamental constituir um saber sobre o ser, procuramos, na nossa tese, afirmar a possibilidade da ética como metafísica da alteridade. Na contemporaneidade, Husserl se preocupa em incluir a alteridade na constituição do sentido da objetividade. Na sua tentativa de constituir o sentido do outro, emerge um nós constituinte. A intencionalidade egológica e solitária transforma-se em intencionalidade intersubjetiva. Heidegger fez uma crítica veemente à metafísica, acusando-a de ter esquecido de considerar o ser como a questão mais fundamental. Enunciou que a possibilidade do pensar ético seria viável à medida que se tornasse o agir na procura da verdade do ser, que garantiria ao homem, na sua existência, realizar sua essência. Levinas percebe que a prioridade do pensamento na procura de estabelecer a verdade como o ser resultou na configuração de uma ontologia, uma gnosiologia e uma forma de racionalidade, que se identificaram com os próprios temas investigados, a coerência das relações lógicas e as formas objetivas abstratas. Esse modelo de pensamento não ignorou a dimensão antropológica, mas, na obsessão pela síntese e pela objetividade, terminou nivelando as coisas e a interioridade subjetiva das pessoas, igualando e diluindo suas particularidades numa generalização neutra e abstrata. O humano tornou-se um ente entre outros entes, um ser anônimo, impessoal, apreendido pelo sujeito pensante e expresso num conceito. A corporeidade, a sensibilidade, os desejos, a dinâmica de relação com os outros, o nascer, o viver, o sofrer, o morrer do humano transformaram-se em conteúdo objetivo, sintetizado e representado num sentido puramente racional. Em vez da relação teórica abstrata na determinação inteligível do ser, Levinas prioriza a busca do sentido do humano, onde se verifica a possibilidade da relação metafísica do mesmo com o outro, sem que o outro reduzase ao mesmo, nem o mesmo se absorva na identidade do outro, mantendo, cada um, a condição de separação e a verdadeira relação de alteridade. A relação ética de alteridade torna-se lugar originário da construção do sentido e provocação eminente à racionalidade. O rosto do outro apresenta-se como apelo irrecusável de responsabilidade para com ele, que tem como medida, a des-medida do infinito. O rosto não é um ente objetivo que possa ser abordado de modo especulativo. O rosto fala e, ao proferir sua palavra, invoca o interlocutor a sair de si e entrar na relação do discurso. A linguagem tem a excelência de assegurar a relação entre o mesmo e o outro, que é transcendente em absoluto respeito à sua alteridade. O infinito se mostra na subjetividade vivente na história, que pode desejar outrem para além do sentido racional, objetivo e abstrato. Na relação com o outro, efetiva-se a possibilidade do infinito dar-se sem padecer os horrores da violência do modo de pensar entificante e totalizador. Ela faz reluzir o seu brilho como verdadeira alteridade metafísica, que nos convoca a desejar aquilo que sabemos nunca poder saciar, o desejo.por
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2015-04-14T13:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 397101.pdf: 626000 bytes, checksum: 5553111b45de2308170dcb47300f245f (MD5) Previous issue date: 2007-09-03eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/12182/397101.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsPUCRSpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectFILOSOFIA: METAFÍSICA: ÉTICA: FILOSOFIA DA LINGUAGEMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.titleÉtica como metafísica da alteridade em Levinaspor
dc.typeTesepor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Filosofia

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