@MASTERSTHESIS{ 2020:300427454, title = {"Meu conto ? de faltas": juventudes, (des)prote??o social e acolhimento institucional}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9274", abstract = "Esta disserta??o apresenta como vinha se manifestando a materializa??o da prote??o social para as juventudes no munic?pio de Porto Alegre/RS, no per?odo de 2018 a 2019. Para tanto, possui como objetivo geral ?analisar como v?m se constituindo as trajet?rias de vida de jovens em acolhimento institucional [de 18 a 29 anos], no que se refere ?s viola??es de direitos e resist?ncias vivenciadas, a fim de contribuir para a proposi??o e qualifica??o de pol?ticas sociais espec?ficas voltadas para esse segmento social?. Neste trabalho busca-se evidenciar as diferentes viola??es de direitos experenciadas pelas juventudes que procuram pelo acolhimento institucional; processos sociais de resist?ncias vivenciados em suas trajet?rias; bem como, compreender como a prote??o social vem sendo desenvolvida no munic?pio. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, fundamentada no m?todo dial?tico-cr?tico, por meio de an?lise documental de legisla??es e normas que incorporam as juventudes em rela??o ? prote??o social articulada ao acolhimento institucional. A escolha dos documentos ocorreu em conson?ncia com a amostra da pesquisa emp?rica, de natureza explorat?ria. Esta etapa contou com a realiza??o de entrevistas abertas semi-estruturadas com dois jovens em situa??o de acolhimento institucional e quatro profissionais, entre FASC, a rep?blica e um albergue. Estes elementos constituem o corpus da pesquisa, organizada atrav?s da t?cnica de an?lise textual discursiva em Moraes (2003), respeitando seu processo de categoriza??o. A investiga??o apresenta como alguns de seus resultados a aus?ncia de uma pol?tica p?blica de acolhimento espec?fica e normatizada para o segmento juvenil, tendo em vista que n?o se restringe apenas ?s pessoas egressas do acolhimento de crian?as e adolescentes, al?m da fragiliza??o da prote??o social para esse segmento, sem observar suas singularidades, sendo incorporado em pol?ticas mais amplas, para pessoas de 18 a 59 anos. Os jovens entrevistados ingressaram no albergue devido ao rompimento dos v?nculos familiares, sendo suas principais demandas: alimenta??o, moradia, transporte e inser??o em rela??es de trabalho para viabilizar sua subsist?ncia b?sica. Referente ao trabalho profissional, observa-se que as entrevistadas vivenciam a intensidade da precariza??o do trabalho, tamb?m como resultado da aus?ncia de tipifica??o do funcionamento dos modelos institucionais envolvidos na pesquisa. Al?m disso, nota-se que tanto a rep?blica, quanto o albergue contam com apenas uma profissional em cada equipe t?cnica. Identifica-se a falta de forma??o continuada, o que repercute no atendimento especializado para o segmento juvenil. Nesse sentido, a pesquisa se apresenta como espa?o reflexivo, influenciando na percep??o de algumas profissionais sobre o fato de as juventudes apresentarem demandas espec?ficas que n?o est?o sendo atendidas e incorporadas pela rede. Aponta-se para a necessidade de pol?ticas espec?ficas voltadas para as juventudes na perspectiva da intersetorialidade, bem como a institui??o de normas t?cnicas sobre o funcionamento de albergues e rep?blicas e a padroniza??o sobre esta ?ltima. Indica-se o estabelecimento de processos de forma??o continuada com as equipes que j? atendem ?s juventudes atrav?s das pol?ticas voltadas para a popula??o adulta. Ademais, sinaliza-se para o importante papel das universidades na forma??o de profissionais que conhe?am e atuem no planejamento e materializa??o dos direitos desse segmento social.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Servi?o Social}, note = {Escola de Humanidades} }