@MASTERSTHESIS{ 2019:389938897, title = {Obesidade sarcopênica e fatores de risco cardiometabólico em idosos da comunidade}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9266", abstract = "IANISKI, Valéria Baccarin. Associação da obesidade sarcopênica com fatores de risco para doença cardiometabólica: Estudo transversal em idosos da comunidade. 2020. 121f. Dissertação (Mestrado em Gerontologia Biomédica) – Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2020. Introdução: A obesidade sarcopênica (OS) é uma condição frequente em idosos e caracteriza-se pela presença concomitante da sarcopenia e obesidade. Estes condicionantes associados ao envelhecimento corroboram para o aumento da inflamação, a partir do aumento da secreção de citocinas pró-inflamatórias e redução das anti-inflamatórias, favorecendo o agravo ou desenvolvimento de doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares e o aumento da mortalidade entre os idosos. Objetivo: Analisar a associação entre obesidade sarcopênica e risco cardiometabólico em idosos da comunidade de um município do Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, com 396 idosos (≥60 anos de idade) da comunidade. A sarcopenia foi diagnosticada segundo os critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) de 2010 (baixa massa magra associada à redução de força e/ou de desempenho físico). A obesidade foi definida através do Índice de Massa Corporal >27Kg/m² associado a obesidade central avaliado pela circunferência da cintura. A OS foi definida pela presença concomitante de sarcopenia e obesidade. A composição corporal foi avaliada pela bioimpedância elétrica, a força muscular através da força de preensão palmar medida por dinamometria manual em kg/f e o desempenho físico através da velocidade de marcha em metros/segundo. Os fatores de risco cardiometabólico investigados foram: indicadores clínicos (pressão arterial, composição corporal), estilo de vida, marcadores bioquímicos (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídios e glicose) inflamatórios (PCR-us e adiponectina). Os dados foram analisados através do software SPSS versão 21.0. Resultados: Foi observada uma frequência de 8,8% de OS, sendo esta mais expressiva nos homens (13,8% x 8,0%, P=0,235). Os mesmos apresentaram maior percentual de massa gorda, um índice de massa gorda alterado e inatividade física como fator de risco para OS (P<0,05). Observou-se que a cada aumento de 1 μg/dL nos níveis de adiponectina há 2,5% de chance de os indivíduos não apresentarem OS (P=0,042), ao passo que, a cada aumento de 1 mg/dL nos níveis de HDL-c há 4% de chance dos indivíduos não apresentarem OS (P=0,039). Conclusões: A prevalência de obesidade sarcopênica foi maior nos homens. O percentual de gordura foi um fator de risco em ambos os sexos. O índice de massa gorda e o sedentarismo foram fatores de risco somente nos homens. Já os níveis aumentados de adiponectina e de HDL-c mostraram-se fatores protetores.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }