@MASTERSTHESIS{ 2020:1011300290, title = {Impacto em custo-benefício do fornecimento gratuito de medicações para asma na população pediátrica}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9327", abstract = "Introdução: A asma é uma das doenças crônicas mais comuns na infância, acarretando altos custos para o sistema de saúde e para a sociedade em geral. Desde junho de 2011, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a fornecer medicamentos para asma. Este estudo avalia o impacto na redução das hospitalizações a partir da disponibilização de medicamentos subsidiados pelo governo para asma na população pediátrica de 1 a 19 anos de idade, estratificando por idade e por região do país. Além disso, é analisado o custo-benefício da instituição do programa Aqui tem Farmácia Popular (ATFP) para distribuição medicamentos para asma. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, baseado em informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A incidência de hospitalizações e custo de pacientes com 1-19 anos de idade com diagnóstico de asma foram comparados pré (2008-2010) e pós (2012-2017) fornecimento de medicamentos inalatórios subsidiados pelo governo (beclometasona). Resultados: A incidência de hospitalizações por asma mostrou uma redução de 28,4% quando comparados períodos pré e pós-programa de distribuição das medicações para asma pela farmácia popular (OR 0,71 (0,64-0,79). Crianças de 1 a 4 anos tiveram uma redução de 27,3% no número de admissões hospitalares por asma (OR 0,72 CI 0,63-0,82), enquanto aquelas com 15 a 19 anos esta diminuição foi de 40,30% (OR 0,59 CI 0,37-0,96). Os custos de hospitalizações por asma diminuíram quando o período pré e pós-distribuição de medicamentos gratuitos foram comparados (OR 0,68 0,62-0,74). A partir de 2012 observou-se que houve uma economia média de $27.865.905,08 após introdução do programa ATFP na faixa etária de 1 a 4 anos e de $21.350.660,63 dos 5 aos 19 anos, comparada aos três anos anteriores. Porém, somente em 2017 os gastos com beclometasona superaram os das internações hospitalares em todas as faixas etárias analisadas. Conclusões: A asma pediátrica impõe um ônus econômico significativo ao sistema de saúde público brasileiro. De 2012 a 2015 a disponibilização gratuita de corticoide inalatório mostrou-se custo-efetiva em todas as idades analisadas. Em 2017, não apresentou custo-benefício na população pediátrica, mantendo-se efetiva em reduzir internações por asma.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }