@MASTERSTHESIS{ 2020:1058745358, title = {Morphological and macroevolutionary analysis of tarsal claws in crab spiders (Thomisidae)}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9226", abstract = "As garras são importantes estruturas na vida dos artrópodes, auxiliando não apenas na fixação, mas também na captura de alimento, no comportamento de cópula e na manipulação de materiais para a construção de abrigos ou armadilhas. Em aranhas, um grupo polifilético conhecido como Dionycha é caracterizado por possuir somente duas garras tarsais (ou uma terceira, extremamente reduzida) e cerdas para adesão a superfícies lisas. Dentro deste grupo encontra-se Thomisidae, a sétima maior família de aranhas do mundo, cujas espécies são caçadoras de emboscada que possuem especializações para captura de presas em suas pernas dianteiras (I e II) e forrageiam, em sua maioria, sobre partes aéreas em plantas. Muitas espécies em Thomisidae apresentam redução ou ausência destas cerdas adesivas, sugerindo que a garra exerce o papel principal na fixação destes animais no substrato. O objetivo deste estudo foi comparar a morfologia das garras entre espécies em um contexto evolutivo, testar a existência de dimorfismo sexual, avaliar a morfologia das garras entre diferentes pernas, verificar a existência de sinal filogenético na morfologia das garras e testar sua correlação com o substrato de forrageiro das espécies. Nossos resultados sugerem que a morfologia das garras varia apenas a nível de genérico, com gêneros próximos também mantendo diversas características em comum. Como esperado, devido ao alto dimorfismo sexual na maioria das espécies de Thomisidae, o dimorfismo sexual foi detectado nas garras de todos os gêneros analisados. Em geral, a morfologia das garras corresponde ao padrão descrito para as pernas na literatura para maioria das espécies de Thomisidae: membros anteriores (I e II) proporcionalmente maiores que os membros posteriores (III e IV). As garras dos membros anteriores são maiores e menos curvas que as garras dos membros posteriores. Diferente do esperado, apenas garras mesiais das pernas I e II apresentaram sinal filogenético maior que o esperado ao acaso; um resultado ambíguo, uma vez que a maioria das espécies e gêneros filogeneticamente próximos não apresentaram diferença significativa na comparação da morfologia das garras. A correlação com substrato foi relatada para garra ectal da perna I e para as garras mesias das pernas II, III e IV. Contudo, estes resultados parecem não corresponder a um padrão biológico existente, e, considerando que espécies com formas diferentes de garras podem forragear no mesmo substrato, concluímos que a forma das garras não está correlacionada com o substrato forrageiro por si só.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }