@PHDTHESIS{ 2020:2134164859, title = {O que é inovação em mídia e jornalismo?: uma análise de Media Labs e seus projetos}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9145", abstract = "Esta pesquisa parte do surgimento, retomada e revitalização de laboratórios de mídia em todo o mundo (PLOHMAN; BUTCHER, 2010; SALAVERRÍA, 2015; TANAKA, 2011) para investigar a inovação midiática, particularmente a jornalística, em contexto experimental. Para tanto, endereça os seguintes problemas de pesquisa: qual o contexto de emergência e as características dos media labs focados em mídia e/ou jornalismo?; quais as premissas dos processos de inovação destes laboratórios?; quais as características da inovação em mídia e/ou jornalismo em contexto experimental a partir da percepção dos líderes destes media labs?; e finalmente, quais as características da inovação em mídia, particularmente às relacionadas à indústria do jornalismo, em contexto experimental a partir destes laboratórios? Autores como Lavine and Wackman (1988), Fergusson (1991), Lindmark et al., (2013), Storsul e Krumsvik (2013) e Dogruel (2013; 2014; 2015) contribuem com particularidades já mapeadas da inovação midiática e jornalística. A relação com o jornalismo tem como base autores como Deuze (2008), Boczkowski (2005), Salaverría (2015), García-Avilés et al., (2019) e Posetti (2018). Do ponto de vista empírico, esta investigação parte da construção de um banco de dados de media labs, de questionário com líderes destes laboratórios e da análise documental de seus projetos. Esta pesquisa foi realizada em colaboração com a World Association of Newspapers and News Publishers (WAN-IFRA), através do Global Alliance for Media Innovation (GAMI) e identificou 123 laboratórios ativos com predominância na América Latina, América do Norte e Europa. Ainda, contou com a participação de 54 líderes de media labs, de 15 países. Como resultado, a tese propõe a emergência de quatro tipos de inovação midiáticas: (1) Inovação Criativa: essencialmente criativa-intelectual, impactando exclusivamente o conteúdo/narrativa jornalística e consumo; (2) Inovação reflexiva: organizacional ou de processo sem mediação tecnológica; (3) Inovação exploratória: apropriação de tecnologias para produção, distribuição e/ou consumo, e (4) Inovação Generativa: desenvolvimento e implementação de inovação funcional para produção, distribuição e/ou consumo. Ainda, defende que a inovação midiática, particularmente a jornalística, demanda eixos específicos de análise que partem de cinco dimensões: (1) pressupostos da inovação, (2) iniciativa inovadora, (3) cultura organizacional e estrutura (4) apropriação da inovação e (5) contribuição/resultados.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Escola de Comunicação, Arte e Design} }