@MASTERSTHESIS{ 2020:1507939104, title = {Retórica procedural moral em Dragon Age Inquisition}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9214", abstract = "O presente trabalho se propõe a analisar o que chama de Retórica Procedural Moral presente em Dragon Age Inquisition. Para tanto, o primeiro momento do trabalho aborda a temática de jogos, jogos digitais e expõem a teoria da Retórica Procedural. A construção do raciocínio é feita com base em Huizinga (1950), que aborda jogos sobre uma perspectiva sociológica. Também se utiliza Salen e Zimmerman (2003) que fazem um apanhado de várias abordagens e teorias de jogos e as resumem em sua obra. Rouse III (2005) é consultado por se focar especificamente no desenvolvimento de jogos digitais. Tendo embasado a parte sociológica e digital sobre jogos, aborda-se a teoria de Ian Bogost (2007) da Retórica Procedural. No presente trabalho parte-se da concepção de Huizinga (1950) de que o jogo, o lúdico, é essencialmente composto de uma atitude do jogador que se coloca, nas palavras de Salen e Zimmerman (2003) para desafiar um sistema, cujas características Rouse III (2005) ajuda a elucidar. Dessa experiência de um jogo surge um discurso dos desenvolvedores para o jogador. Para constituir o que se quer falar sobre Retórica Procedural Moral, o presente trabalho se apoia nos pressupostos da Lei Natural, conforme abordada por Rhonheimer (2006). Outros autores são utilizados para complementar a discussão, como Peterson (2018), Finnis (2006) e Brooks (2014). Os autores são apresentados com uma abordagem crítica, contextualizando seus escritos com os demais elementos que circundam as suas obras. Considera-se que existe uma semelhança com a perspectiva deísta de parte dos autores trabalhados e o fato de jogos serem desenvolvidos para expressar alguma coisa. Ou seja, o universo do jogo e o universo real são física e moralmente constituídos, de modo que a experiência moral não pode ser dissociada totalmente da experiência do mundo enquanto tal. A seguir, descreve-se o jogo digital Dragon Age Inquisition (2014) e, então, ele é constituído como objeto de estudo destacando os aspectos específicos, e narrativos, das escolhas que apresenta, bem como as relações entre as escolhas e as recompensas. A partir dessa construção, é feita a análise da Retórica Procedural Moral partindo-se do pressuposto que a experiência do mundo é sempre uma experiência moral e que, portanto, as melhores recompensas que o título dá aos jogadores são pelas suas ações indicam as melhores ações segundo a concepção dos desenvolvedores. Isso acontece porque as recompensas funcionam, nas palavras de Rouse III (2005) como um feedback do que o jogador está fazendo. Dado que as melhores recompensas estão atrás de decisões que, geralmente, exigem do jogador a utilização das mecânicas mais complexa do jogo e, também, exigem que ele esteja atento às lógicas que o título apresenta, ou seja, as lógicas do universo que está sendo experienciado no jogo. Percebe-se que Dragon Age Inquisition apresenta uma Retórica da Prudência, que se manifesta pelo esforço do título em expressar ao jogador o que ele está fazendo, como o fará e quais serão as consequências de seus atos antes de ele tomar a decisão definitiva. Deste modo, ele terá condições de se conscientizar dos resultados de suas escolhas antes de realizá-las", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Escola de Comunicação, Arte e Design} }