@MASTERSTHESIS{ 2020:703855100, title = {Viés atencional em faces emocionais no transtorno de personalidade borderline}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9166", abstract = "O transtorno de personalidade borderline é definido por uma alta instabilidade emocional, que leva a um padrão de comportamento impulsivo, autoimagem distorcida e principalmente, relações interpessoais instáveis. O viés atencional é forma particular de cada pessoa processar seus estímulos em detrimento de outros, de acordo com o valor que é dado a eles. O VA tem sido bastante estudado em quadros de ansiedade e depressão, mas pouco se sabe do VA em TPB. Buscando contribuir com a elucidação do viés atencional frente as faces emocionais em pessoas com TPB, foram realizados dois estudos nesta dissertação, sendo um estudo teórico e um estudo empírico. O estudo teórico teve como objetivo compreender melhor o viés atencional no TPB frente a estímulos faciais através de uma revisão integrativa da literatura. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa da literatura, em que foi realizada uma busca por artigos aceitos ou publicados nas bases de dados Scopus, PubMed e PsycNet, que fossem empíricos e que estivessem em português, inglês ou espanhol. Resultados: Foram encontrados 17 artigos, mas depois das etapas de seleção, sete artigos foram incluídos na revisão. Os resultados desta revisão de literatura integrativa mostram que há poucos estudos na área, mas que indicam algum tipo de VA frente a faces emocionais, mas resultados são inconclusivos, havendo controvérsias sob qual seria a direção do VA e em quais tipos de expressões faciais. A partir destes poucos achados a respeito do assunto, o estudo empírico teve como objetivo investigar o VA em faces emocionais em pessoas com TPB na tarefa dot probe, com o uso do aparelho eye tracking. Método: A amostra foi composta por n=25 participantes, que foram divididos em dois grupos: grupo clínico (n=12) , que eram pessoas com traços de personalidade borderine e grupo controle (n=13) que foram participantes com sintomas de depressão, sem traços de TPB que responderam a uma tarefa de dot-probe com faces emocionais (neutro, alegria, raiva e tristeza) nos tempos de 250ms e 1000ms. Resultados: Houve diferenças de grupos no tempo de reação para a face emocional de raiva no tempo de 250ms, sendo que o grupo clínico foi mais rápido para responder os ensaios do que o grupo controle. Em relação ao tempo de fixação do olhar analisado através do eye tracking, houve diferenças de grupos também, indicando que deprimidos olharam mais para os olhos das faces neutras do que o grupo de pessoas com TPB. Conclusões: Estudo sugere que há um VA para faces emocionais de raiva em pessoas com TPB em um estágio de processamento mais automático. Baseado neste achado faz-se necessário intervenções terapêuticas focadas para TPB. Pesquisas futuras devem continuar estudando VA em TPB a fim de clarear melhor este processo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde} }