@PHDTHESIS{ 2020:723203568, title = {Representação virtual jornalística : proposta de matriz para análise de conteúdos jornalísticos em realidade virtual}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9182", abstract = "Nessa tese investigamos a capacidade de desenvolvimento de práticas e discursos jornalísticos a partir do emprego da tecnologia denominada como Realidade Virtual (RHEINGOLD, 1991; CADOZ, 1997). Sua inspiração e problemática também envolve a emergência do conceito definido por Jornalismo Imersivo (DE LA PEÑA, 2010), também observando outras perspectivas que envolvem as possibilidades de transposição com o jornalismo (BIOCCA, LEVY, 1995; PRYOR, 2002, 2004) e a interatividade das tecnologias digitais (MURRAY, 2003). A partir da compreensão de que estas produções são objetos não mais determinados pela temporalidade, mas pela espacialidade (BIOCCA, LEVY, 1995; MANOVICH, 2001; PRYOR, 2002), defendemos a tese de que essas produções exigem cruzamentos interdisciplinares com técnicas e perspectivas de domínio do game design para o seu desenvolvimento. Para chegar a esse resultado é necessário demonstrar que o próprio conceito nomeado por realidade virtual, surgido em grande parte a partir do discurso jornalístico dos anos 1990, opera como um agente de imprecisão ao campo de estudos (LANIER, 2017). Assim, a partir da concepção de uma nova proposta para compreensão e reflexão para o termo de Representação Virtual Jornalística (RVJ), desenvolvemos uma matriz original que permite a análise de produções voltadas às práticas e missões do jornalismo. Dividida entre aspectos técnicos e comunicacionais, oferecemos um conjunto de categorias que permitem além da análise, compreender as capacidades e as limitações não apenas do meio, mas dos próprios acontecimentos para a produção de conteúdos jornalísticos. A fase de análises é compreendida por um corpus de cinco obras desenvolvidas entre os anos de 2014 e 2019. Entre os resultados localizados, destacamos a necessidade de aproximação com as técnicas da interatividade e da simulação; a compreensão pelos jornalistas sobre atualizações e qualificações tecnológicas operando como ampliadores das responsabilidades da profissão. Por fim, em oposição à visão de um jornalismo imersivo (DE LA PEÑA, 2010) ou experimental (PAVLIK, 2019), defendemos a constituição de um jornalismo de exploração.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Escola de Comunicação, Arte e Design} }