@PHDTHESIS{ 2020:1276840482, title = {Comunicação e hologramas de entretenimento: representações de artistas mortos em palcos de shows de música ao vivo}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9141", abstract = "Esta tese se baseia nos usos atuais das projeções ditas holográficas em shows de música ao vivo impulsionados pela indústria do entretenimento visando investigar as experiências visuais e as representações de artistas mortos em tais apresentações. Toma como objeto as imagens projetadas de artistas mortos e discute como acontece a percepção de uma fronteira sensível ausente por meio de via imagética e tecnológica, utilizando as postulações teóricas de Belting (2010, 2015), Debray (1993) e Baudrillard (1995, 1996a, 1996b). Dividida em quatro capítulos, desenvolve nos dois iniciais um resgate em torno dos primeiros usos da técnica, tendo como base o seu desenvolvimento histórico-cultural e engloba a antropologia das imagens por meio do olhar e entendimentos sobre a morte, a representação e a simulação (RICHARSON; WILTSHIRE, 2018; JOHNSTON, 2016; BURDEKIN, 2015; DOMINGUES, 2003, 2009; MANNONI, 2000; CRARY, 2012; VIRILIO, 2014; PARENTE, 2013; VILLAFAÑE, 2006; COUCHOT, 1993). O virtual, a performance digital, a metalepse e o estranhamento também são conceitos estudados no fenômeno pelas vias de Schechner (2013), Dixon (2007), Taylor (2012), Pier (2016), Wolf (2016), Hofer (2011), Mori (2012), Jones, Benett e Cross (2015). No terceiro capítulo, enfoca uma estratégia metodológica voltada para o campo da Comunicação, em conjunto com um mapeamento de apresentações dos últimos 30 anos ligadas ao objeto de análise. Por último, apresenta dois momentos de observação e análise: a) com performances holográficas gravadas em vídeo de artistas falecidos ocorridas ao vivo; e b) em um show ao vivo em Londres, no ano de 2019, através de uma observação participante. Como resultado, indica um esquema de entendimento perceptivo para essa forma de imagem ao vivo – enquadrada como holograma de entretenimento –, que ocorre “em ciclo” na experiência perceptiva atual, com movimentos metalépticos que devem/podem ser considerados/avaliados. Propõe, assim, que os artistas falecidos já conseguem por meio do sistema modelizador da imagem holográfica reconfigurar em parte a lógica da morte se mantiverem uma distância segura em relação ao fã/público para que não sejam uma presença estranha.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Escola de Comunicação, Arte e Design} }