@MASTERSTHESIS{ 2020:2069349531, title = {Aqui e lá : a identidade do filho preto em “Até que as pedras se tornem mais leves que a água”, de António Lobo Antunes}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9121", abstract = "O século XX significa, para muitos países europeus, o período de presentificação das maiores potências em África. No caso português, a presença se dá até 1975, com o fim da ditadura iniciada por Salazar pela Revolução dos Cravos, momento histórico que possibilitou a independência dos países colonizados. A publicação de obras literárias com temáticas da Guerra Colonial e a presença até anterior às independências das antigas colônias prolifera-se, principalmente, pelo sentimento de trauma gerado com a perda das antigas colônias e o êxodo de um número expressivo de retornados forçados a abandonarem terras que, durante anos foram tomadas por suas. António Lobo Antunes, um desses escritores, usa o período anterior à 1975 para construir suas narrativas, tanto como causa quanto como efeito da Guerra na vida de suas personagens. Em Até que as pedras se tornem mais leves que a água (2017), um de seus últimos romances publicado, temos um pai e um filho como personagens principais. Ambos estão ligados pelo sangue, não de modo genético, mas, sim, a partir de um episódio brutal e da consequência dele: a morte dos dois dentro de um ritual tradicional conhecido como a matança de porcos. Sabendo isso, este trabalho tem por objetivo analisar a construção da identidade desse filho, criança retirada de Angola e criada em solo português.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }