@PHDTHESIS{ 2019:410926940, title = {Capacidade de exerc?cio e utiliza??o de press?o positiva cont?nua nas vias a?reas (CPAP) em crian?as e adolescentes com asma grave resistente ? terapia}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9085", abstract = "Introdu??o: A asma ? uma doen?a inflamat?ria cr?nica das vias a?reas inferiores, caracterizada por limita??o do fluxo a?reo e pela hiperresponsividade br?nquica. Um subgrupo de crian?as com asma grave n?o responde adequadamente ao tratamento, sendo classificados como asma grave resistente ? terapia (AGRT). Devido a fatores como sibilos recorrentes, tosse, falta de ar, uso cont?nuo de medica??es, bronconstri??o induzida pelo exerc?cio (BIE) e hiperinsufla??o pulmonar din?mica, esses pacientes podem apresentar limita??es na capacidade de exerc?cio. Objetivo: Avaliar a capacidade de exerc?cio e o efeito do uso de press?o positiva cont?nua nas vias a?reas (CPAP) sobre a toler?ncia ao exerc?cio em crian?as e adolescentes com AGRT. M?todos: Esta tese est? dividida em dois artigos. Ambos os estudos inclu?ram crian?as e adolescentes com diagn?stico de AGRT, com idade entre seis e 18 anos. O artigo 1 consiste em um estudo do tipo transversal. Foram realizados teste de fun??o pulmonar (espirometria), teste de exerc?cio cardiopulmonar (TECP) e teste de BIE. A associa??o entre as vari?veis foi avaliada. J? o artigo 2 constituiu em um estudo do tipo ensaio cl?nico, controlado, randomizado, com crossover. Os participantes utilizaram, em ordem aleat?ria, CPAP (PEEP 10cmH2O e FiO2 0,21) ou placebo (controle - CPAP com PEEP m?nima), ambos por um per?odo de 40 minutos. Ap?s cada uma das interven??es, os pacientes realizaram o TECP. Em visita subsequente, ap?s per?odo de washout, os pacientes participaram do procedimento oposto ao inicial. Todos os testes seguiram as recomenda??es internacionais. Resultados: No estudo 1 foram inclu?dos 24 pacientes com AGRT e m?dia de idade de 11,5?2,6 anos. A m?dia do volume expirat?rio for?ado no primeiro segundo (VEF1) foi de 91,3?9,2%. O BIE ocorreu em 54,2% dos pacientes. No TECP, o consumo m?ximo de oxig?nio (VO2) foi de 34,1?7,8 mL.kg-1.min-1. Ao correlacionar as vari?veis do TECP e da espirometria encontramos correla??o significativa da reserva ventilat?ria com o VEF1 (r=0,57; p=0,003). Da mesma forma, houve correla??o significativa do TECP com o percentual de queda do VEF1 no teste de BIE, tanto para o VEVO2 (r=0,47; p=0,02), como para o VEVCO2 (r=0,46; p=0,02). Pacientes com VEF1<80% apresentaram menor reserva ventilat?ria (p=0,009). Al?m disso, a frequ?ncia card?aca de repouso apresentou correla??es com valores de pico do exerc?cio no TECP, incluindo o VO2 (r=-0,40; p=0,04), VEVO2 (r=0,46; p=0,02) e VEVCO2 (r=0,48; p=0,01). No estudo 2, 13 pacientes com m?dia de idade de 12,30?1,7 anos completaram os protocolos. As vari?veis de pico de fluxo expirat?rio (PFE) e VEF1 antes do uso de CPAP e ap?s a realiza??o do TECP n?o apresentaram diferen?as significativas. Em rela??o aos resultados do TECP, n?o houve diferen?a significativa (p=0,5) entre o controle e o CPAP no pico do exerc?cio (VO2 em mL.kg-1.min-1 ? CON: 33,4?6,3 e CPAP: 34,5?5,9). No entanto, o CPAP (12,7?2,1) apresentou um tempo total de teste (min) significativamente (p=0,01) maior do que o CON (11,8?1,5). Conclus?o: Apesar do baixo comprometimento da capacidade de exerc?cio, crian?as e adolescentes com AGRT e redu??o da fun??o pulmonar apresentam diminui??o da reserva ventilat?ria. Diferentes aspectos do desempenho f?sico s?o influenciados por determinantes distintos, incluindo a fun??o pulmonar e a BIE. Al?m disso, a utiliza??o de CPAP antes da pr?tica de exerc?cio f?sico aumenta o tempo de perman?ncia em exerc?cio em crian?as a adolescentes com AGRT, por?m n?o altera as principais vari?veis marcadoras de desempenho no TECP.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina/Pediatria e Sa?de da Crian?a}, note = {Escola de Medicina} }