@PHDTHESIS{ 2018:1530334825, title = {Impacto do excesso de peso nos desfechos de pacientes pediátricos criticamente enfermos}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8901", abstract = "Introdução: A obesidade e excesso de peso infantil são considerados um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde. No entanto, pouco se sabe sobre o impacto nos desfechos de crianças submetidas à internação em unidades de terapia intensiva. Objetivo: Determinar o impacto do excesso de peso, nos desfechos de crianças e adolescentes admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo com pacientes que internaram em uma unidade de terapia intensiva pediátrica no período de 01/06/2013 a 31/01/2017. Para avaliação e classificação do estado nutricional foi calculado o escore-z do índice de massa corporal para Idade, com base nas curvas da Organização Mundial de Saúde. Categorizamos o estado nutrcional, segundo índice de massa corporal para idade, em “baixo peso” (magreza e magreza acentuada), “excesso de peso” (sobrepeso, obesidade, obesidade grave) e “peso adequado” (risco de sobrepeso e eutrofia).Como variáveis de gravidade na admissão consideramos, o escore Pediatric Index of Mortality 2, presença de condição crônica complexa, valores delactato e proteína c reativa. Os desfechos avaliados foram: mortalidade, necessidade de ventilação mecânica, tempo de internação na unidade de terapia intensiva pediátrica e síndrome da disfunção de múltiplos órgãos. A análise de comparação entre as categorias de estado nutricional foi realizada pelo teste Qui-quadrado de Pearson e Kruskall-Wallis, com corrreção de Bonferroni. Para análise de associação do estado nutricional com mortalidade, desenvolvemos modelo de diagrama causal acíclico, com posterior regressão logística de Poisson, ajustando para as variáveis sugeridas no diagrama. Os aspectos éticos de pesquisas com seres humanos foram respeitados. Resultados: Foram incluídas, 1407 admissões no estudo.Quanto à distribuição de categorias de estado nutricional na amostra total, tivemos 956 (68,5%) em “peso adequado”, 228 (16,2%) de “excesso de peso” e 223 (15,8%) de “baixo peso”. Houve diferença entre todas as categorias para mediana de idade. Para desfechos a maioria das variáveis com associção se atribuiu a categoria “baixo peso” e observou-se um comportamento semelhante das categorias “peso adequado” e “excesso de peso”. Não houve associação independente de estado nutricional com mortalidade em nenhuma das categorias. Conclusão: Inadequações de estado nutricional são representativas em pacientes admitidos em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica. Não houve associação entre excesso de peso e piores desfechos na população estudada. Sugere-se considerar o excesso de peso como potencial risco para piores desfechos, risco conferido por aspectos fisiológicos inerentes ao tecido adiposo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }