@PHDTHESIS{ 2019:927893016, title = {Efeitos do isolamento e suporte social sobre indicadores epigenéticos e níveis de BDNF em hipocampo de ratos cronicamente estressados}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8854", abstract = "O estresse é caracterizado como um conjunto de ações tomadas em reposta á situações que alterem a fisiologia normal do organismo. Quando crônico, leva á alterações da homeostasia corporal somado á prejuízos físicos e mentais. O isolamento social já foi apontado como uma causa de estresse para espécies de animais com características de convívio social. Essa privação social pode induzir danos ao organismo, com modificações no Sistema Nervoso Central (SNC), que muitas vezes culminam em quadros de ansiedade e depressão, assim como déficits de memória. As alterações do SNC podem ser associadas a variações moleculares, como do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que é muito importante para a fisiologia e plasticidade neuronal. O suporte provido pela convivência social poderia atenuar os efeitos do estresse crônico e isolamento social, melhorando aspectos moleculares, físicos e cognitivos. O isolamento social de animais adultos ainda é pouco explorado na literatura científica, portanto o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do isolamento e suporte social sobre: alterações moleculares dos níveis e expressão de BDNF no hipocampo; mecanismos epigenéticos de acetilação das histonas e metilação do DNA no hipocampo; sobre parâmetros comportamentais de memória e ansiedade em animais adultos cronicamente estressados, com idade de três e dezessetes meses. A exposição de animais de três meses ao isolamento social e estresse crônico mostrou que a privação social é prejudicial para a memória, entretanto, o aumento da ansiedade só pode ser observado em animais isolados e submetidos ao protocolo de estresse crônico imprevisível (CUS). O ganho de peso durante o experimento foi menor em animais que eram estressados. O BDNF é diminuído em animais isolados em comparação aos acompanhados e a expressão da enzima HDAC5 foi aumentada apenas em animais que eram isolados e estressados. A acetilação de H4K12 foi maior em hipocampos de animais acompanhados, e H3K9 foi diminuída em animais que eram isolados e estressados. Os animais de dezessete meses também tiveram a memória prejudicada pelo isolamento em relação àqueles que eram acompanhados, já a ansiedade foi menor apenas nos animais que eram acompanhados e sem estresse. O ganho de peso durante o experimento foi menor em animais que eram estressados pelo CUS. A expressão de BDNF foi maior em hipocampos de animais acompanhados. As expressões de HDAC5 e DNMT1 foram maiores em animais que eram isolados e estressados, entretanto, a expressão de DNMT3a foi indiferente aos protocolos de isolamento e estresse. Em conclusão, o estudo mostrou que o isolamento social de animais adultos pode induzir alterações epigenéticas e exacerbar o efeito do estresse crônico em parâmetros comportamentais e moleculares, indicando que o suporte social pode ser eficaz na atenuação de alguns efeitos prejudiciais causados pelo estresse.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Escola de Ciências} }