@MASTERSTHESIS{ 2019:2085278633, title = {Análise in vitro do efeito do ácido hialurônico nos mecanismos parácrinos das células estromais mesenquimais adipo-derivadas para regeneração óssea}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8572", abstract = "A engenharia de tecidos é um campo em crescimento para a regeneração de defeitos ósseos, com potencial para superar as limitações das técnicas de enxertia óssea existente atualmente. As células estromais mesenquimais têm demonstrado grande potencial de uso neste campo devido a sua multipotência. Essas células secretam uma gama de citocinas e fatores de crescimento estimulando células vizinhas no crescimento e reparo dos tecidos. Diversos tipos de matrizes para sustentação das células estromais mesenquimais têm sido desenvolvidos, tendo o uso do ácido hialurônico apresentado resultados promissores. Desta forma, a presente pesquisa tem por objetivo avaliar in vitro a influência da matriz de ácido hialurônico de baixo peso molecular (AH-BP) e de alto e baixo peso molecular (AH-ABP) combinados no mecanismo parácrino das células estromais mesenquimais derivadas do tecido adiposo, diferenciadas ou não em osteoblastos. As células estromais foram isoladas do tecido adiposo de ratos Lewis, expandidas e caracterizadas. Foi realizado o ensaio de citotoxicidade, através do teste MTT para avaliar a viabilidade celular na presença dos ácidos hialurônicos. Para avaliação da dosagem de fatores de crescimento foi realizado o ensaio ELISA. As células na 4ª passagem foram semeadas em placas de 6 poços, em triplicata, cultivadas por 30 dias em estufa umidificada a 37ºC e 5% de CO2 na atmosfera, e divididas em 6 grupos: (G1) ASC; (G2) ASC + AH-ABP; (G3) ASC + AH-BP; (G4) OSTEO; (G5) OSTEO + AH-ABP; (G6) OSTEO+ AH-BP. As ASCs foram cultivadas em meio completo por 27 dias, nos grupos 2 e 3 foi acrescido o AH respectivo e mantidas por mais 3 dias. As células OSTEO foram cultivadas em meio de diferenciação osteogênico por 27 dias, nos grupos 5 e 6 foi acrescido o AH e mantidas por mais 3 dias. Os resultados obtidos demonstraram que os maiores valores de secreção de fatores de crescimento ocorreram no grupo das ASCs em meio completo e, destas, quando acrescentado o AH-ABP. Após 27 dias em meio osteogênico, as células diferenciadas em osteoblastos apresentaram valores baixos de secreção dos fatores de crescimento. O uso de AH-BP teve baixa expressão, em relação a osteoindução dos fatores, quando comparado com o uso de AH-ABP. De acordo com os resultados, as células diferenciadas secretaram menos fatores do que as ASCs, com diferença estatística significativa. A expressão de VEGF, FGF e BMP-2 foram significativamente maiores nas ASCs e ASCs+AH-ABP. O fator de crescimento IGF-1 apresentou a sua maior expressão no grupo ASC+AH-BP, com diferença significativa dos demais grupos. Verificou-se que pareceu ser mais favorável o uso de células indiferenciadas em um futuro composto celular do que o uso dessas células já diferenciadas em osteoblastos. Períodos avançados de diferenciação pareceram levar a redução da osteoindução. A partir deste estudo observamos que a matriz de AH-ABP juntamente com ASCs tem potencial para influenciar positivamente no reparo do tecido ósseo através de uma maior secreção de fatores de crescimento osteogênicos, comparado com o uso da outra matriz de AH-BP.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde} }