@MASTERSTHESIS{ 2018:926069578, title = {Desempenho de indicadores antropométricos na predição de síndrome metabólica em idosos assistidos na atenção básica}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8361", abstract = "Desempenho de indicadores antropométricos na predição de síndrome metabólica em idosos assistidos na atenção básica. 2018. 118f. Dissertação (Mestrado em Gerontologia Biomédica) – Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018. Introdução: A síndrome metabólica (SM) é frequente entre idosos e associa-se a desfechos negativos como morbidades cardiovasculares, câncer e mortalidade. Estudos têm demonstrado o desempenho de indicadores antropométricos na predição de síndrome metabólica, contudo, estudos envolvendo a população idosa em geral e brasileira em particular são insipientes. Objetivos: Descrever a frequência de SM e de seus componentes em idosos assistidos na atenção básica e determinar o desempenho de indicadores antropométricos na predição de síndrome metabólica. Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento transversal, com 479 idosos que foram avaliados no Estudo Epidemiológico e Clínico dos Idosos Atendidos pela Estratégia Saúde da Família do Município de Porto Alegre (EMI-SUS). Para o diagnóstico de SM foi utilizado o critério NCEP-ATPIII revisado. As variáveis em investigação foram: SM e seus componentes (obesidade central, HDL-c diminuído e triglicerídios, pressão arterial e glicose elevados); variáveis demográficas (idade, sexo e faixa etária) e cinco indicadores antropométricos [circunferência do pescoço, diâmetro abdominal sagital (DAS), relação DAS/estatura (DAS/estatura), índice sagital e índice de conicidade]. O poder preditivo e os pontos de corte dos indicadores antropométricos foram determinados por meio de curvas Receiver Operating Characteristic (ROC). Os indicadores antropométricos que apresentaram área sob a curva (auROC) >0,70 foram considerados como desempenho adequado. Resultados: A maioria da amostra era do sexo feminino (63,5%) e apresentava SM (60,5%). O componente da SM mais frequente foi pressão arterial elevada (69,5%) e o menos frequente foi HDL-colesterol diminuído (34,9%). Na amostra total, os indicadores antropométricos que demonstraram desempenho adequado foram o DAS/estatura (ponto de corte:0,14; auROC:0,810; IC95%:0,771-0,850), DAS (ponto de corte:24,65 cm; auROC:0,777; IC95%:0,734-0,820) e índice de conicidade (ponto de corte:1,57; auROC:0,706; IC95%:0,660-0,753). No sexo feminino, os indicadores antropométricos com desempenho adequado foram o DAS (ponto de corte:23,34 cm; auROC:0,820; IC95%:0,766-0,875), DAS/estatura (ponto de corte:0,13; auROC:0,810; IC95%:0,755-0,865), circunferência do pescoço (ponto de corte:34,09 cm; auROC:0,782; IC95%:0,727-0,838) e índice de conicidade (ponto de corte:1,56; auROC:0,727; IC95%:0,666-0,788). No sexo masculino, os indicadores com desempenho adequado foram DAS/estatura (ponto de corte:0,14; auROC:0,768; IC95%:0,695-0,841), DAS (ponto de corte:25,04 cm; auROC:0,760; IC95%:0,685-0,835), e índice de conicidade (ponto de corte:1,61; auROC:0,724; IC95%:0,649-0,799). Conclusões: Os idosos atendidos na Estratégia Saúde da Família apresentaram elevada frequência de síndrome metabólica (60,5%). Observou-se que, dos cinco indicadores antropométricos investigados, três (DAS/estatura, DAS, e índice de conicidade) apresentaram bom desempenho na amostra total, quatro (DAS, DAS/estatura, circunferência do pescoço e índice de conicidade) nas mulheres e três nos homens (DAS/estatura, DAS e índice de conicidade). Ou seja, DAS, DAS/estatura e índice de conicidade mostraram-se adequados nos três segmentos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }