@MASTERSTHESIS{ 2018:849353513, title = {Economia solidária : ideologia no cotidiano do trabalho associado}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7973", abstract = "A urgência do capitalismo em crescer e se retroalimentar tem na exploração do trabalho um dos seus principais pilares. Sufocada pelo “ter” e não pelo “ser”, a sociedade contemporânea busca se enquadrar em um padrão através do consumo alienado, acirrando a Questão Social. No processo de fortalecimento da contrahegemonia do capital, existem ações que buscam formas alternativas de geração de emprego e renda, visando a justiça social, a cooperação e a isonomia no trabalho através da política da Economia Solidária. Operacionalizada por processos de trabalho associativo e cooperativo, existem duas características fundamentais na sua estrutura de ação: o processo de formação e o autoconhecimento do sujeito. Esses componentes são fundamentais para o estabelecimento da consciência crítica do trabalhador associado, além de constituir o referencial ideológico no seu cotidiano. Assim, esta pesquisa buscou compreender como se desenvolvem os processos de trabalho associado por meio dos referenciais ideológicos que emergem no cotidiano da Economia Solidária. Para isso, o estudo contou com categorias norteadoras, como a história e trajetória do sujeito, sua participação, processos de formação e os impactos do cotidiano no trabalho associado. A fundamentação teórica foi estabelecida para a compreensão da Ideologia, através da teoria social crítica de John B. Thompson (1995), do Cotidiano, pela Teoria do Cotidiano de Agnes Heller (2008), contando ainda com referenciais teóricos sobre Educação, Trabalho e Economia Solidária. Foi uma pesquisa qualitativa, por meio de estudos de caso, com a utilização do método materialismo histórico e dialético. Como instrumentos de investigação, foi utilizada entrevista aberta. Esta pesquisa se desenvolveu por uma amostra intencional com três mulheres, com os seguintes critérios: representantes do trabalho associado que fossem orientadas pela política da Economia Solidária, onde cada uma tivesse no mínimo cinco (05) anos de trajetória, com a amostra do tipo intencional, um (01) sujeito por entrevista. O tratamento dos dados foi realizado por meio das práticas discursivas (análise de discurso), através das Linhas Narrativas e Produção de Sentidos de Spink (2004). A pesquisa evidenciou que a Economia Solidária pode ser uma política pública fortalecedora do trabalhador associado, com crítica pelos métodos de formação como a educação popular e ampliação dos saberes, mesmo havendo a sombra do Estado capitalista em contraponto à esta política, resultando em contradição e declínio como no cenário atual. É no cotidiano que a Economia Solidária tem maior significância, pois as ações do dia a dia trazem conflitos, como a dualidade entre heterogestão e autogestão, processo de contradição onde pode haver o apercebimento desses sujeitos nos seus processos de trabalho, ocasionando uma emancipação social.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Escola de Humanidades} }