@MASTERSTHESIS{ 2017:862197124, title = {Fatores determinantes entre dor na coluna vertebral e a sua relação com achados radiológicos em idosos}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7943", abstract = "Introdução: A dor na coluna vertebral é uma queixa comum no envelhecimento e está associada a diversos fatores que podem ser identificados em exames radiológicos. No entanto, na prática clínica, podem ocorrer discrepâncias em relação aos achados radiológicos visualizados e à intensidade da dor percebida pelo idoso. Objetivo: Identificar os fatores contribuintes de dor na coluna vertebral com achados radiológicos em idosos. Métodos: Estudo transversal observacional descritivo analítico que incluiu indivíduos idosos com achados radiológicos relacionados à dor na coluna vertebral. A avaliação foi realizada por meio de um questionário semiestruturado, seguido de uma avaliação da percepção de saúde geral por meio do questionário WHOQOL-Bref, da avaliação do nível de dor utilizando a Escala Visual Analógica da dor, da avaliação da incapacidade funcional relacionada à dor pelo questionário Oswestry, de um rastreio de sintomas depressivos por meio da Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e do índice de alterações radiográficas no período de março a novembro de 2017 em Farroupilha, RS – Brasil. Para as correlações, foram realizadas a regressão univariada e multivariada, bem como qui-quadrado e considerada significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS sob o número 64103416.7.0000.5336. Resultados: Foram incluídos 101 idosos entre 60 e 91 anos. A satisfação de vida foi progressivamente pior para níveis mais elevados de dor (p=0,034); artrose (p=0,030) e diabetes (p=0,039) foram relacionadas com maior e menor intensidade da dor percebida, respectivamente. As alterações radiológicas mais comuns foram espaço discal diminuído (100%), osteófitos (98%) e artrose (74%). As alterações relacionadas a piores níveis de dor foram a artrodese (p<0,001), espondilolistese (p=0,003), estenose do canal foraminal (p=0,015) e hipercifose (p=0,046). A incapacidade foi relacionada a níveis mais elevados de dor (p<0,001). As alterações radiológicas relacionadas à incapacidade foram: artrose (p=0,012), artrodese (p=0,013), escoliose (p<0,001), espondilolistese (p=0,010), estenose do canal foraminal (p=0,035) e osteófitos (p=0,003). A faixa etária mais avançada mostrou relação com piores níveis de incapacidade (p=0,022). Conclusão: O estudo evidenciou que a intensidade de dor percebida pelo idoso está associada a alterações radiológicas presentes. A dor mais intensa causa maiores níveis de incapacidade, onde a idade mais avançada e as alterações radiológicas visualizadas ao Raio X devem ser levadas em consideração, podendo influenciar no aspecto da incapacidade.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }