@PHDTHESIS{ 2018:1276641723, title = {Amamentação de recém-nascidos muito prematuros : cada semana conta}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7892", abstract = "Objetivos: investigar se houve redução no aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso associada a redução da frequência de esgota do leite. Descrever fatores clínicos associados à falha do aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso. Métodos: estudo de coorte prospectivo, incluindo prematuros com idade gestacional ≤ 30 semanas e/ou peso de nascimento ≤ 1500g. Foram excluídos portadores de síndromes genéticas, malformações, contraindicações absolutas ao leite materno ou que evoluíram ao óbito. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o período de tempo em que as mães podiam trazer leite ordenhado em casa (Grupo 1) ou só podia ser utilizado o leite retirado no hospital (Grupo 2). A variável dependente foi a dieta no momento da alta (leite materno exclusivo, leite materno e complemento, complemento exclusivo) e as independentes foram avaliadas através deTeste t de Student (quantitativas paramétricas), Mann-Whittney (quantitativas não-paramétricas) e teste exato de Fischer (variáveis categóricas) em modelo univariado. As variáveis com p<0,05 foram incluídas em modelo de regressão logística. O projeto foi aprovado no comitê de ética. Resultados: do total de 433 pacientes acompanhados até a alta hospitalar, 147 foram incluídos no Grupo 1 e 286 no Grupo 2. O Grupo 2 recebeu corticoides com maior frequência, apresentavam menor idade gestacional, maior frequência de enterocolite e permaneceram internados por mais tempo, pela idade corrigida na alta (p<0,001). Os pacientes do Grupo 2 receberam menos leite materno exclusivo na alta (p=0,01). A redução se deu às custas do aumento de aleitamento misto (p=0,04). Quando colocado em modelo de regressão logística, apenas a idade corrigida permaneceu associada de forma independente à falha de aleitamento materno exclusivo na alta. Conclusão: a menor frequência de estímulo para ordenha e o maior tempo de internação hospitalar estão associados à redução do aleitamento materno exclusivo na alta. Cada semana adicional de internação, reduz em 10% a chance de aleitamento materno exclusivo na alta.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }