@MASTERSTHESIS{ 2017:1234381040, title = {Estudo da relação da obesidade na adolescência com alterações da conectividade cerebral por ressonância magnética funcional em estado de repouso}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7805", abstract = "Introdução: A obesidade na infância e adolescência representa um problema de saúde preocupante, sendo considerada uma epidemia global pela Organização Mundial de Saúde e um importante fator para obesidade na vida adulta. Os mecanismos neurocognitivos que levam à obesidade ainda são pobremente compreendidos, no entanto, novos estudos baseados em Ressonância Magnética Funcional (RMF), incluindo pacientes adultos, têm revelado conectividades alteradas comparando pacientes obesos e não obesos, os quais incluem mecanismos relacionados a recompensa e circuitos de autocontrole. Não obstante, estas diferenças não são consistentemente estudadas em adolescentes e crianças obesas. Objetivo: Demonstrar possíveis diferenças de conectividade funcional entre adolescentes obesos e controles, avaliados com RMF em Estado de Repouso (RMFER). Método: Dados foram obtidos de 38 pacientes, com idade entre 15 e 18 anos, sendo 16 no grupo obeso e 22 no grupo controle. Os sujeitos foram submetidos a RMFER, e também RM abdominal para a quantificação de adiposidade visceral. Dados de Índice de Massas Corporal (IMC) foram coletados. Usando o software AFNI, mapas de escore Z de conectividade funcional foram obtidos de regiões de interesse localizadas nas amígdalas, córtex do cíngulo posterior e córtex pré-frontal bilateral. Estes mapas foram analisados usando testes t e análise de regressão múltipla com os dados de IMC e de adiposidade visceral, considerando significativo um valor p de < 0,05, corrigido através do software clustsim. Resultados: Análise de grupo não demonstrou diferenças em relação ao IMC entre os grupos obeso e não obeso. A análise de regressão múltipla também não demonstrou diferenças com os dados de IMC. No entanto, análise de regressão com o coeficiente de adiposidade visceral demonstrou redução da conectividade entre ambas amígdalas e as ínsulas posteriores. Outras conectividades reduzidas com este coeficiente foram observadas entre a amígdala direita e córtex do cíngulo, entre o córtex pré-frontal medial direito e ambos precúneos parietais, entre o córtex pré-frontal medial esquerdo e o precúneo direito e lóbulo parietal superior direito, bem como conectividade aumentada entre o cíngulo posterior e o precúneo direito. Conclusão: Estes achados sugerem que a obesidade na adolescência, especificamente associada a maior adiposidade visceral, é também relacionada a alterações da conectividade funcional cerebral, possivelmente devido a mecanismos de autocontrole e recompensa.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }