@MASTERSTHESIS{ 2017:1360341062, title = {O preconceito contra diversidade sexual e de gênero em escolas públicas de ensino médio brasileiras}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7619", abstract = "Este estudo, realizado na Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, junto ao grupo de pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais da unidade da Psicologia Social, teve como principal objetivo avaliar o grau de preconceito contra as diversidades sexuais e de gênero em 28 escolas públicas localizadas em 12 cidades de 4 estados brasileiros. Foram consideradas a maneira como o preconceito é expressado pelos/as professores/as, funcionários/as e estudantes, e a forma como o preconceito mostra-se em relação às variáveis sociodemográficas pesquisadas nessas três categorias de sujeitos. A amostra trabalhou com 413 professores/as, 97 funcionários/as e 1.829 estudantes de ensino médio que responderam um questionário autoaplicável com dados demográficos, a versão revisada da escala Preconceito contra Diversidade Sexual e de Gênero, composta por 16 itens, que investiga o preconceito contra diversidade sexual e de gênero, e a Escala de Distância Social de Bogardus, adaptada para investigar a relação com gays, lésbicas, travestis e transexuais. Pessoas que se consideraram religiosas e praticantes da religião evangélica, nos três grupos investigados, apresentaram maior grau de preconceito que as outras variáveis. Ter participado de algum treinamento, aula ou curso relacionado à identidade de gênero, sexualidade ou diversidade sexual diminui a frequência da variável preconceito, nos três grupos investigados. Pessoas que afirmaram possuir amigos/as, parentes ou conhecidos/as homossexuais (gays ou lésbicas), travestis ou transexuais, nos grupos de professores/as e alunos/as, apresentaram menor grau de preconceito que aquelas que responderam não se relacionar com nenhuma dessas pessoas. Auxiliar as equipes que integram as instituições de ensino brasileiras a pensar as múltiplas orientações sexuais e de gênero é o primeiro passo para propor mudanças pedagógicas e metodológicas nas escolas. A realização de campanhas e políticas que fomentem a problematização da discriminação, seus riscos e prejuízos para gerações presentes e futuras é fundamental, também, na busca por uma sociedade mais justa e equiparada nos direitos e obrigações individuais.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Humanidades} }