@MASTERSTHESIS{ 2017:1580079968, title = {Binge-watching como um novo modo de assistir televisão : uma análise comparativa entre o fenômeno em arquivo e em fluxo}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7584", abstract = "Esta dissertação analisa o fenômeno chamado binge-watching e como esse novo modo de assistir televisão vem modificando o comportamento dos telespectadores, que passam a desempenhar papéis de usuários, hipertelespectadores e multiplicadores. Para isso foi realizada uma análise em duas etapas. Na primeira foi feito um acompanhamento, mensuração e análise dos comentários desse público no Twitter antes, durante e após o lançamento do seriado Orange Is The New Black (OITNB), produção do Netflix, além das postagens nas contas oficiais brasileira (@OITNBrazil) e americana (@OITNB), a fim de verificar o comportamento do público nesses espaços. Numa segunda etapa foi feito um acompanhamento, mensuração e análise dos comentários desse público no Twitter antes, durante e após uma simulação de maratona, na televisão paga, da série The Walking Dead (TWD), produção da AMC, exibida pela Fox, além das postagens nas contas oficiais brasileira (@TWDBrasil) e americana (@WalkingDead_AMC), a fim de verificar o que modifica quando o binge-watching é espontâneo, ocorrendo em um ambiente de arquivo, no qual a pessoa pode determinar quando vai maratonar ou não, ou quando o binge-watching é induzido, ocorrendo em um ambiente de fluxo, no qual o telespectador não pode determinar quando irá fazer a maratona, podendo apenas escolher se irá acompanhar o que está sendo transmitido pela televisão ou não. Contatou-se que as contas oficiais ficam restritas a participação dos moderadores e que no Brasil o público não utiliza o termo binge-watching, mas sim maratona, assistindo aos seriados principalmente no dia do lançamento, quando em arquivo, e não tendo uma forte adesão as simulações. Para embasar essa pesquisa foram usados autores como Jenkins (2009), Kinder (1991), Cannito (2010), Bauman (2008/2009/2013), Anderson (2006), Jenkins, Green e Ford (2014), Lipovetsky e Serroy (2012), Johnson (2012), Shirky (2011), Scolari (2014), Mattos (2013), Negroponte (1995), Eco (1986), Foucault (2002), Wolton (1996) e McLuhan (1979). A metodologia utilizada foi a Hermenêutica de Profundidade conforme a visão de Thompson (1995), usando como técnica de estruturação da coleta de dados a Análise de Conteúdo de Bardin (2011) e para a análise dos dados a Análise de Discurso Mediada por Computador (CDMA) de Herring (2004).", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Faculdade de Comunicação Social} }