@PHDTHESIS{ 2017:1143482018, title = {Uso de células-tronco mesenquimais no tratamento da sepse e da lesão pulmonar aguda}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7532", abstract = "As células-tronco mesenquimais (MSC) foram identificadas primeiramente por Friedenstein e Petrakova (1966), que isolaram estas células progenitoras a partir da medula óssea de rato e observaram serem capazes de se diferenciarem em linhagem de tecido conectivo, incluindo osso, tecido adiposo, cartilagem e músculo. As MSCs surgiram nos últimos anos como ferramentas terapêuticas baseadas em quatro características importantes: potencial de diferenciação, capacidade para modular a resposta imune, capacidades pró-angiogênicas promovendo regeneração tecidual, e baixa imunogenicidade, sendo que esta última característica pode permitir tratamentos alogênicos. Com base nas suas propriedades imunomoduladoras e efeitos parácrinos através de fatores tróficos com propriedades anti-fibróticas, anti-apoptóticas ou pró-angiogênicas, as MSCs são consideradas um instrumento promissor para a terapia celular, em particular para doenças inflamatórias. As MSCs regulam as funções de uma ampla gama de células imunes, e são ativadas por mediadores inflamatórios liberados de células imunes ativadas. Os mecanismos envolvidos na atividade imunorreguladora de MSCs estão ainda sob investigação. Desta forma, as células-tronco mesequimais se tornam uma potencial alternativa de tratamento para a sepse e para infecção pulmonar aguda, podendo levar a interrupção do curso da patogênese, e provocar a redução da mortalidade de ambas patologias. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito terapêutico e imunomodulador de células-tronco mesenquimais no tratamento da sepse e da lesão pulmonar aguda e buscar os seus possíveis mecanismos de ação. Nossos resultados demonstraram pela primeira vez, que a redução da inflamação na sepse provocada pelo tratamento com células-tronco mesenquimais está diretamente envolvido a inibição da via das proteínas ativadas por mitógenos (MAPKs) e que as MSCs foram incapazes de modular a expressão de receptores do tipo toll. Durante a lesão pulmonar aguda (LPA) ficou evidente a imunomodulação provocada pelo tratamento e a diminuição do estresse oxidativo que consequentemente ocasionou a uma diminuição da formação das redes extracelulares de neutrófilos (NETs), levando a um aumento na sobrevida dos animais com LPA. Os resultados promissores obtidos neste estudo são encorajadores e sugerem que as MSCs podem ser uma opção terapêutica para tratar a sepse e a lesão pulmonar aguda em pacientes no futuro.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Biociências} }