@MASTERSTHESIS{ 2017:955003554, title = {Avaliação e intervenções psicopedagógicas em crianças com indícios de discalculia}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7451", abstract = "O presente estudo está vinculado ao Projeto Avaliação de Crianças em Risco de Transtornos de Aprendizagem - ACERTA, o qual iniciou em 2013, apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, no Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul - INSCER / PUCRS. Tem como objetivo “Analisar a evolução do desenvolvimento das habilidades matemáticas envolvidas na Discalculia de crianças com indícios desse transtorno, após a realização de intervenções psicopedagógicas”. A pesquisa ocorreu em três etapas. A primeira consistiu na avaliação psicopedagógica de 29 crianças participantes com idades entre 9 e 12 anos, por meio do Teste de Transcodificação (MOURA; MADEIRA; CHAGAS; LONNEMANN; KRINZINGER; WILLMES; HAASE, 2013) e o Subteste de Aritmética (STEIN, 1994), das quais, a partir dos resultados dos testes, foram selecionadas 15 para participarem das intervenções, sendo seis crianças compondo o grupo controle e nove crianças o grupo experimental. Como linha de corte para seleção, as crianças foram submetidas à Escala Wechsler Abreviada de Inteligência - WASI (2014), sendo necessário, conforme bibliografia sobre o tema, QI igual ou superior a 85 e seus responsáveis responderam à anamnese, possibilitando a exclusão das crianças que já apresentavam outros tipos de problemas neurológicos. Na segunda etapa, foram elaboradas as intervenções psicopedagógicas, distribuídas em cinco aulas de 2 horas para os atendimentos com o grupo controle e 10 sessões de 1 hora para os atendimentos com o grupo experimental. Para o grupo controle, foram realizadas atividades em grupo seguindo um planejamento mais próximo do realizado em aula. Já, para o grupo experimental, as intervenções foram planejadas com jogos diferenciados para cada criança, levando-se em conta suas habilidades matemáticas em defasagem e as habilidades que necessitavam ser reabilitadas, considerando cada uma das subcategorias de Discalculia definidas por Kosc (1974). Na terceira etapa, retomaram-se os testes utilizados na primeira etapa, na intenção de realizar a reavaliação das crianças, de ambos os grupos, após o período de intervenção. Ao grupo controle, ainda foram oportunizadas as mesmas intervenções realizadas com o grupo experimental visando uma segunda reavaliação. Para analisar os resultados obtidos, seguiu-se o indicado pela literatura de cada teste, baseando-se no escore para as correções. Apresenta uma análise qualitativa-quantitativa minuciosa de cada criança, priorizando o seu desempenho individual, ressaltando as habilidades matemáticas que foram potencializadas, verificando avanços e modificações ocorridas em sua performance. Para validar estatisticamente os resultados, realizou-se o Teste t de Student para variâncias iguais e para amostras pareadas, na intenção de verificar se houve diferenças significativas no desempenho das crianças de ambos os grupos. A partir dos resultados numéricos, gráficos e tabelas foram construídos com a pretensão de ilustrar as variações no desempenho em relação às habilidades de cada uma das crianças. Após a análise, verifica-se que, de modo geral, as crianças apresentaram melhoras significativas em suas habilidades cognitivas, após a intervenção psicopedagógica individual. Evidencia que os jogos utilizados nos atendimentos foram eficazes para o tratamento de crianças com indícios de Discalculia, contribuindo para concluir que as habilidades matemáticas em defasagem podem ser reabilitadas, potencializando as existentes.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática}, note = {Faculdade de Física} }