@PHDTHESIS{ 2017:1821009721, title = {Impacto do contraste no cálculo do standardized uptake value (SUV) em função do tamanho da lesão e distância de áreas de maior concentração de contraste}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7363", abstract = "Nos estudos de PET/CT (tomografia por emissão de pósitrons/ tomografia computadorizada), o uso de material contrastado endovenoso na CT mostra benefícios diagnósticos em relação a CT não contrastada. Isto ocorre pois o material contrastado além de gerar maior contraste entre as lesões em relação às estruturas adjacentes, e melhor caracterizar as anormalidades, também permite a visualização de alterações que não demonstram comportamento metabólico anormal. Entretanto, os meios de contraste geram maior absorção dos fótons da CT em relação aos do PET, e isto tende a gerar erros na correção de atenuação das imagens do PET. Esses erros na conversão do mapa de atenuação da CT para o do PET podem levar a inacurácias na quantificação das imagens do PET. A ocorrência de alterações do SUV das lesões entre as imagens de PET corrigidas para atenuação com o CT sem contraste e com o CT contrastado já foi amplamente estudada. Nosso objetivo foi estudar essa ocorrência em função do tamanho das lesões e das distâncias entre elas e zonas de maior concentração de contraste, como é o caso de vasos calibrosos e áreas focais em trato gastrintestinal (TGI). Métodos: Mensuramos o SUVmax de 149 lesões em 26 pacientes cujos exames de PET/CT foram corrigidos tanto utilizando tomografia não-contrastada (PETCTSC) quanto tomografia contrastada (PETCTCC). Além disso, medimos as dimensões das lesões (maior e menor diâmetro e área) e suas distâncias para vasos calibrosos e TGI. Medidas de tamanho não foram feitas quando não foram visualizadas na CT. Em lesões cujas distâncias de áreas de maior contraste não puderam ser feitas com segurança por serem muito próximas ou muito grandes, suas medidas foram repostas pela mediana de lesões similares quanto a este aspecto. Seguindo o princípio de medidas repetidas, obteve-se o nível de concordância dos métodos através do coeficiente de correlação de concordância de Lin e seu respectivo intervalo de confiança. Realizou-se uma análise de Bland-Altman cruzando os valores de diferença absoluta e de razão entre o PETCTCC versus o PETCTSC com os limites de concordância. Resultados: Das 149 lesões visualizáveis no PET, 11 não demonstraram correspondência na CT, não sendo mensuradas suas dimensões. Dezesseis lesões não tiveram calculadas as suas distâncias para alguma área de maior concentração de contraste e seus valores foram repostos. O nível de concordância dos métodos, pelo coeficiente de correlação de concordância de Lin, foi de 0.99 (CCC: 0.99) com intervalo de confiança de 95% de 0.98 – 0.99 (IC95%: 0.98 – 0.99). A diferença média absoluta entre os métodos foi de aproximadamente zero e relativa de +3.37% (limites de concordância de 95% entre -2.72 e +2.72 e entre -15.73 e +22.48% respectivamente). Oitenta e duas lesões apresentaram maior diâmetro abaixo de 17mm e as outras 56, igual ou acima de 17mm, com diferença média percentual dos SUVmax medida nos PETCTCC e PETCTSC igual a 3,85%±1,65 e 2,83%±1,80 respectivamente (p = 0,54). Sessenta e seis lesões apresentaram menor diâmetro abaixo do que 17mm e as demais 72, diâmetro igual ou acima de 17mm. A diferença média percentual dos SUVmax medida nos PETCTCC e PETCTSC foi igual a 2,71%±1,74 e 3,80% ±1,60 respectivamente (p = 0,41). Oitenta e uma lesões apresentaram área menor que 2,27 cm2 e as outras 57, área igual ou maior que 2,27 cm2. A diferença média percentual dos SUVmax medida nos PETCTCC e PETCTSC foi igual a 2,81%±1,64 e 3,83%±1,70 respectivamente (p = 0,48). Sessenta e sete lesões tinham distância de vasos calibrosos/ TGI acima de 1cm, e 82, igual ou menor que 1cm. A diferença média percentual entre os métodos (PETCTCC versus PETCTSC) foi igual a 0,57±1,65% e 4,98±1,61% respectivamente (p < 0,005). Conclusões: Mesmo para o grupo total de lesões (149) bem como para os grupos de lesões separados em função dos fatores “tamanho” (p não significativo) e “distância” (p significativo), a variação média do SUVmax visualizada não tem relevância clínica, tornando intercambiável a correção do PET pelo CT sem e com contraste.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }