@MASTERSTHESIS{ 2016:1763326094, title = {Remix e fotografia : manifestações do remix nas montagens de fotolivros com templates}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6976", abstract = "Este estudo considera a perspectiva da Cultura Remix como um caminho para pensar as novas formas de lidar com as imagens no contexto contemporâneo. A partir de um olhar comunicacional, observamos a relação entre o Remix e a fotografia através das montagens de fotolivros nos softwares que utilizam templates prontos, a fim de compreender como o Remix pode se manifestar nestas dinâmicas. Nossa fundamentação teórica é composta principalmente pelos conceitos de Remix e Cultura Remix, a partir das reflexões de Eduardo Navas, Lev Manovich e Lawrence Lessig. Para uma compreensão sobre o lugar da fotografia na contemporaneidade e da relação do homem com as imagens, convocamos o pensamento de Vilém Flusser. Sobre as metamorfoses da fotografia nos processos de Remix, utilizamos o conceito de Aura, em Walter Benjamin (1985), e de Alegoria em Craig Owens (2004). A perspectiva dos Software Studies (MANOVICH, 2013; FULLER, 2008), por sua vez, contribui para a construção da proposta metodológica, que se desdobra na análise feita a partir de quatro eixos fundamentais: no primeiro, desvelamos a questão do template, a fim de compreender qual o seu papel nestas montagens e a sua relação com as ações de Remix. Entendemos que, ao mesmo tempo em que o sistema de templates e a sua natureza easy-touse simplificam o processo de montagem, esta mesma autonomia confisca do usuário a emancipação autoral sobre o fotolivro. No segundo eixo, desdobramos as categorias do Remix em Navas (2012), como forma de verificar que tipos de Remix podem se manifestar nas diferentes possibilidades de construção, identificando no nosso objeto a presença de duas das quatro categorias propostas pelo autor. No terceiro eixo, fazemos uma observação sobre o perfil dos utilizadores destes softwares, em busca de identificar como estes se comportam em relação às possibilidades de Remix e, em decorrência, percebemos três tipos diferentes de usuários, do mais passivo ao mais ativo nas manipulações. No quarto e último eixo, analisamos como pode se desenhar a autoria nestas montagens construídas com o auxílio do software, e pudemos verificar que o software é capaz de invadir o espaço de criação do usuário, borrando as fronteiras da autoria nestas dinâmicas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social}, note = {Faculdade de Comunicação Social} }